VOCÊ AQUI?

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Luísa pov.

As ruas estavam cheias, não tinha a onde estacionar, andei mais um pouco e achei uma vaga, depois de estacionar fui para casa da joana, apertei a campainha mas era obvio que ninguém ia escutar, quem apertava a campainha em uma festa? Com o celular na mão me preparei para ligar pra joana e de repente a a porta se abriu me fazendo dar de cara com o professor mais sexy do mundo, usando um terno preto e um sorriso lindo, eu não sabia como reagir então tentei falar, mas a voz sumiu.

Otto: Luísa! Entre as festa já começou.

Eu continuo no mesmo lugar e então tomo coragem e pergunto - o que você faz aqui?

Otto: fui convidado e você esta linda

Por alguma razão eu estava tremendo, sem saber o que fazer, acho que isso é constrangimento, mas ainda bem que joana apareceu e me deu um abraço.

Joana: Luísa, que bom que você chegou, pelo visto você já conheceu meu tio.

Luísa: tio! - repeti várias e varias vezes na minha cabeça. Como assim tio? Então ela me puxou para dentro e me levou pro meio da multidão onde começou a aparecer vários amigos e amigas, mas eu continuava de olho na única coisa que me interessava ali, ele estava na escada apenas observando, depois que me deram espaço puxei joana e disse - que história é essa de tio?

Joana esta com a cabeça em outro lugar e demorou uns 10 minutos para me responder - sabe meu pai, ele tinha um irmão que era adotado, se lembra ele era bem novo.

- ele é o irmão adotado do seu pai?

- sim, gostou né safada?

- safada é você, mas sim eu gostei, ele é lindo

Sorri e joana se foi, acho que alguém chamou ela. Então escuto uma voz suave que me fazia sonhar nas aulas bem atrás de mim - Luísa, quer conversar um pouco?

Como assim conversar? Ele nunca foi de conversar? O que ele esta tramando? Me virei para encara- lo mas não conseguia fazer isso, ele me ofereceu uma bebida.

Luísa: Bom, professor. Ainda bem que esta aqui, eu esqueci de entregar o trabalho e se você aceitar ele esta no carro. - foi a única coisa que consegui falar

Ele sorriu suavemente e disse - como que é? Professor? Trabalho?

Fiquei sem entender e ele parece nervoso e disse - isso é uma festa, não sou professor aqui e nem quero saber de trabalho, só quero relaxar - pensei no que ele falou e abaixei a cabeça - eu precisava muito dessa nota

- faz assim, se você para se falar em trabalho eu prometo pensar se pego ou não o seu trabalho, ok!?

Sorri pegando um copo e disse - então vamos festejar, Otto. - arrisquei piscando e sorrindo, peguei o primeiro que estava na minha frente e fui dançar, depois fui pegar mais bebida e já estava um pouco alegre, algum rapaz queria se aproveitar de mim pois nós nos beijamos e ele estava me levando lá pra fora, procurei Otto na multidão e não o encontrei, então acabei aceitando ir onde esse rapaz estava me levando, afinal não tinha porque não, eu não estava com ninguém mesmo, entramos em um lugar escuro, era pequeno e apertado, ele se sentou e me puxou pra cima dele, ouvi alguém batendo na porta mas ele não ligou e me sentou pra ver quem era, assim que a porta abriu ele levou um soco e acabou caindo e gritou - ELA NÃO É SUA, ELA VEIO PORQUE ME QUER.

Senti alguém me pegar pela cintura e quando percebi eu estava dentro de um carro e acabei dormindo.

Otto pov.

Tinha que manter esse meu jeito certinho de professor, afinal eu consegui entra na melhor faculdade do país e não perderia esse emprego por nada, nem pelo simples desejo de ter uma aluna na minha cama, eu não parava de pensar nisso enquanto ia pra casa do interior. Fui para festa da minha "sobrinha", pois na verdade ela não é nada minha, eu sou adotado então nenhum parentesco com essa familia é real. Chegando lá eu estava rodeado de adolescente bêbados, então preferi ficar na minha ali observando, eu sabia que no fundo ela iria vir, afinal ela e joana sempre foram melhores amigas, a campainha tocou e eu a vi pela janela e fui correndo abrir a porta, ela ficou plasma ao me ver, acho que ela não acreditava que era eu que estava ali, entrou e foi com a joana fazer sei lá o quê, quando consegui chegar perto dela novamente, ela veio com um papo de trabalho da faculdade e sei lá o que. Como assim trabalho? Isso é uma festa e eu quero deixar claro que aqui podemos ficar juntos porque não sou o professor e ela vem falar de trabalho? Acho que ela quer me deixar mal, assustado, com medo de perder o emprego? Deixei claro que isso era uma festa, acho que ela entendeu e piscou pra mim, fiquei feliz e achei que íamos dançar, mas ela pegou o primeiro que apareceu e foi dançar, quando a encontrei ela já estava com outro, como assim? E eu? Fui atrás deles e eles entraram no banheiro do lado de fora, estava com muita raiva e ninguém abriu a porta quando eu bati, quando bati de novo um cara saiu e eu dei um soco nele, Luísa estava bêbada e sem entender nada, acho que ela nem conseguia me ver, então a peguei pela cintura e a levei para o meu carro e a levei para minha casa, mas ela acabou dormindo.

Chegando em casa a levei para o meu quarto, tirei aquele vestido sexy que contornava suas curvas perfeitas, coloquei uma camisa minha nela e fui tomar um banho gelado pra relaxar e assim que sai fui deitar no sofá e tentei dormi mas estava difícil, já que o que eu queria mesmo era estar na cama com ela.

Continua...

O PROFESSOR Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu