Predestinadas - Valu

CAPÍTULO 30

*Oi gente linda! Quero agradece as mensagens que tenho recebido com um feedback super positivo sobre a fanfic.

**Sintam-se à vontade para comentar bastante

***Boa leitura!

[POV Valentina Albuquerque]

No dia seguinte, chegamos no hospital e Luiza já tinha consultas aguardando por ela, eu por outro lado, tinha uma reunião com a presidente que segundo ela não podia mais esperar.

- Bom dia, Nadine. Tudo bem?

- Bom dia, doutora Valentina. Tudo ótimo. - a secretária esboçou um sorriso. - A presidente te espera na sala dela.

- Obrigada. Já vou até lá - caminhei em direção a minha sala, deixei minhas coisas sobre a cadeira e segui para a sala de Elizabeth. Sua sala era do outro lado do corredor, então o caminho não foi muito longo.

- Bom dia? - procurei pela secretária de Beggs, mas a mesa estava vazia.

- Oi Albuquerque, pode entrar. Minha secretária foi buscar algumas coisas que pedi para imprimir.

- Oi, queria falar comigo? - agora dentro da sala da presidente do hospital, conseguia enxergar melhor suas características. Elizabeth Beggs tinha a pele tão branca que era pálida, seus olhos eram de um azul muito claro e seus cabelos longos e loiros.

Ao contrário do indicado para esse cargo, Elizabeth não era médica, o que a fazia tentar compensar essa falta de conhecimento sendo extremamente abusiva e autoritária com seus colaboradores.

- Sim, na realidade queria formalizar algumas coisas, revisar o quadro de cirurgiões e ajustar seu horário aqui.

- Certo. - a olhei nos olhos e ela imediatamente desviou o olhar do meu.

- Preciso de você aqui pelo menos 1h por dia para trabalharmos com algumas métricas e informações sobre os pacientes.

- Isso durante o expediente certo?

- Exato, de preferência antes do seu almoço.

- Ok. O que queria formalizar? - busquei seu olhar novamente.

- Seu salário teve um reajuste e eu além de te comunicar preciso assinar com você o termo de ciência. - ela pegou uma folha sulfite e a entregou pra mim.

- Uau. - arregalei os olhos ao ver tantos zeros na minha folha de pagamento.

- É um valor bem expressivo não é? Mas justo, dada as suas qualificações e papel desempenhado. - Elizabeth exibia um sorriso branco e polido.

- Obrigada pelo reconhecimento. Só preciso ler o documento na íntegra antes de assinar.

- Bom, antes de te liberar precisamos falar sobre o quadro de cirurgiões.

Meu pager começou a vibrar incessantemente no bolso do avental.

- Múltiplos traumas chegando, precisam de mim. - expliquei olhando o pager.

- Você realmente é bem requisitada, não é? - Elizabeth se aproximou e me levou até a porta. - Façamos assim: peço pra minha secretária levar para você os papéis que precisam de assinatura, qualquer dúvida me consulte antes de adotar qualquer atitude.

- Ok, aguardo ela em minha sala. Salva pelo pager!

No P.S., várias vítimas de uma colisão entre ônibus e carro chegaram com os mais variados tipos de ferimento e graus de complexidade. Por vezes meu olhar encontrava o de Luiza pelas várias consultas que ela dava a meus pacientes e eu para os dela. Ela parecia exausta, mais que nos outros dias.