"Eu vou segui-lo, vou persegui-lo até que me tema, vou fazê-lo desejar a morte, ansiar pela perda da sua vida, para quando finalmente o ar não entrar em seus pulmões. Mas ele não vai morrer, não, vou transformar a vida dele em um inferno, dia após d...
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𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟖
Eu repasso os eventos recentes na minha cabeça, nós entramos no carro, o carro ligou o piloto automático, eles nos levaram até o cemitério, até a lápide da minha mãe. E a ligação, aquela ligação de merda. Acho que as vozes da minha mãe ainda estou ecoando na minha cabeça, quando ela pediu para ele parar, milhões de teorias passam na minha cabeça, por quê? Depois ela gritava, gritava para ele ir em bora.
Hospital tem cheiro de plástico e medo, o lugar todo é iluminado por uma luz branca forte que piscar se torna uma tarefa complicada.
Eu lembro do que senti dentro daquele carro, vendo Zayan e Pablo se machucarem, vendo tudo sem poder fazer absolutamente nada além de gritar. Puro medo. Minha barriga se revira, a sensação de impotência volta, junto de uma sensação de medo absoluto... Chega a doer.
Pablo está em cirurgia, e quando minha cabeça se enjoa de pensar na minha mãe eu penso nele, assim minha cabeça vem estando em um círculo vicioso a horas.
Lian está do meu lado esquerdo e Blair e Lily a esquerda, estamos sentados em frente a recepção, de trás da mesinha a secretária nos olha aterrorizada.
Zayan entra no meu campo de visão, ele sai da sala de enfermagem cheios de curativos, Lian corre até ele e o abraça, forte, eles falam alguma coisa que eu não entendo.
- Vocês estão malucos, loucos, quando bateram o carro deveriam ter me levado imediatamente- Ruth chega gritando, ela adentra ao hospital e caminha até nós. Polícias a impedem de passar da porta.
- Senhora, preciso que se acalme, nós estamos cuidado do caso- O policial diz.
Minha cabeça grita: perigo.
- Senhora é a sua mãe, sou a representante da AEM- Ela se vira- Todos vocês estão dispensados- ela grita para a multidão de policiais, antes mesmo que os uniformizados possam sair chegam os seguranças da agência, todos de preto e com equipamentos de proteção sofisticados, portando armas enormes ao lado do corpo. A secretária quase que pula da cadeira, ela liga apara alguém e em seguida desaparece em um corredor.
Em seu lugar entra um homem velho vestindo um terno preto meio amassado.
- Prazer, sou o diretor do hospital. - Eles começaram a falar palavras difíceis, é como se minha amente estivesse negando o que eles falavam.
- Ruth- eu caminho até ela.
- Elena por favor, estou no meio de uma conversa- Ela diz.
- É sobre o Jammer- Ela me encara, pede desculpas para o diretor e me leva até a primeira sala vazia que ela acha.
- O que foi?
- Eu estou recebendo ligações, de uma flor, nunca dizem nada, mas hoje falaram. Era voz da minha mãe Ruth, eu sei- digo eufórica.
