Kim Sunoo é um ômega de 18 anos, pequeno e amigável, seu cheiro de baunilha e sua aparência fofa são sempre atração por onde ele passa, mas o fato de ser um menino ômega eram carregadas de preconceitos, por isso ele nunca teve um parceiro. Depois do...
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Era 14h de um sábado, quando a mãe de Sunoo abriu a porta do seu quarto e em seguida puxou as cortinas, revelando o sol ardente daquela tarde, mesmo assim, Sunoo continuava dormindo tranquilamente.
- Ei querido, acorde, já está tarde! - Ela diz docemente e lhe dá um beijinho na cabeça, o garoto finalmente abre os olhos, um pequeno bico nos lábios aparece e ele olha pra sua mãe em discordância - Vamos, não adianta fazer essa cara, você tem muita coisa pra fazer ainda hoje - Sunoo senta na cama contrariado e dá uma olhada em volta, ainda tinham muitas caixas no chão, desde que se mudaram pra Seul, ele ainda não tinha desempacotado tudo, talvez uma pequena esperança de que aquilo não fosse de fato acontecer, mas já se passaram três dias, ele estava quase conformado - Os uniformes da sua nova escola chegaram, precisamos ver se estão no tamanho correto, porque você já começa na segunda.
- Aaah não mãe, não tenho mais forças pra lidar com isso - Ele diz rude e se joga na cama dramaticamente, sua mãe coloca as mãos na cintura e o olha sério - Tá bom, eu vou levantar e fazer logo, mas só porque você é minha mãe querida.
A ômega sai do quarto e Sunoo se levanta da cama ainda sonolento, segue seu caminho pro banheiro e pega uma caixa de remédios do armário, eram seus supressores, era importante que um ômega tomasse todos os dias, e desde muito cedo, quando teve seu primeiro cio aos 11 anos, não podia se esquecer mais, mas agora, com 18, já tinha virado rotina. Como ele não pretendia sair, resolveu tomar o supressor tradicional, que somente inibia os efeitos do cio, então só ficaria com um pouco do cheiro de baunilha que ele já possuía. Ele se alonga rapidamente e faz suas necessidades matinais, além de escovar os dentes e tomar um banho.
O ômega desce as escadas enquanto seca seu cabelo com a toalha, sorrindo ao sentir cheiro de comida, correndo pra cozinha, eles tinham recebido algumas coisas de boas-vindas da vizinhança, Sunoo sentia que iria acabar acostumando com tamanha mordomia, mesmo não gostando do fato de terem se mudado tão repentinamente, já que seu pai tinha conseguido essa promoção por causa de um falecimento que houve na empresa, por isso, nem pôde fazer uma festa de despedida com seus amigos.
- A única coisa boa dessa cidade - Ele pega um pedaço da torta e enfia inteira na boca, sua mãe o olha com desgosto.
- Olhe os modos menino, você é um ômega, não pode agir dessa forma nojenta - Ela puxa um guardanapo de pano e entrega na mão do filho.
- Ai mãe, como você é antiquada - Sunoo diz ainda de boca cheia - Ômegas podem ser como quiserem, ninguém liga mais pra isso, só vocês velhos - Ele revira os olhos e limpa a boca.
- É o que você diz, mas até agora nunca me apresentou alguém, fico preocupada com você meu filho, na sua idade eu já estava com quatro pretendentes - A ômega diz num tom cuidadoso, ela sabia que Sunoo odiava quando falava sobre isso, e ele realmente odiava, sua mãe não sabia o que era ser um ômega do sexo masculino.
- A diferença é que você era uma menina, bonita, inteligente, tinha um corpão de dar inveja e eu sou isso aqui - Sunoo fala um pouco irritado enquanto aponta pro próprio corpo.
