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2 semana depois.
A alfa já não sabia o que fazer,nem pra onde fugir,não sabia se realmente queria fugir, jungkook se mostrou ser uma pessoa pior de quando trabalhavam juntos. Ela temia pela vida do bebê,pelo menos estando ali podia ter certeza que o ômega não tentaria contra a própria vida somente para machucar o pequeno filhotinho. Trancada no quarto de hóspede deitada de bruços com braços embaixo da cabeça ela refletia sobre a situação em que ficou,tantos ômegas pelo mundo e acabou engravidando um tóxico obsessivo,por pensar nele percebeu que a casa tava silenciosa desde a última vez que ouviu os passos pelo corredor,não sabia o que ele iria fazer,porém tinha a consciência que havia saído.
-por que meu Deus?.- o choro era baixinho e o nariz já estava entupindo de tantas vezes que derramou lágrimas.-preciso fazer alguma coisa.- sentou no acolchoado.-mas o que?
Olhou o cômodo,tudo parecia tão irrelevante. Por que tinha medo? Era uma ALFA LÚPUS contra um ômega,O-M-E-G-A...mas o detalha da gravidez era gritante, e se ele se jogasse da escada como prometeu? E se tentasse abortar como vem falando nos últimos dias? A culpa seria dela,certo?! Não,mas era o que jungkook dizia. Ainda lembra perfeitamente das palavras dolorosas proferidas pelo homem.
"Se você ir embora,eu juro,juro que mato esse bebê,ouvi?" "Você não seria tão cruel a esse ponto,jeon jungkook." " faz o teste" " ele é seu filho também!" "Não me importo".
O rapaz completava 1 mês e o aroma estava docinho,era um dos sinais de uma gravidez,as vezes quando ele estava distraído ela o olhava principalmente quando se encontrava sem camisa expondo o tronco ainda lisinho, a barriga chapada não iria ficar assim por muito tempo. No final acabou decidindo ficar, com o bebê em suas mãos seria mais fácil de fugir sem se preocupar com nada.
Saindo do quarto resolveu dá uma volta na cozinha e olha o jardim, o dia parecia perfeito e o sol lhe acariciava a pele sem lhe agredir, algumas flores estavam morrendo pela desidratação nada estava como antes,lindo e florido. A alfa estava mais calada,magra,reclusa, a porta estava aberta,mas sua liberdade estava presa.
[...]
-olhe só!.- a médica apontava para o monitor.- está vendo,jeon?.
O ômega assentiu desinteressado, ele queria fazer aqueles exames e ir embora,não ligava pra gravidez,não ligava para o feto,não ligava para as porcaria de exame...a alfa estava consigo e era tudo que precisava.
- como você está se sentindo,"papai"?.-perguntou mostrando os dentes num belo sorriso.
-normal.- ajeitou a camisa.- nada de diferente.-deu de ombro.
