• and you'd be standin' in my front porch light •

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// 𝑑𝑎𝑖𝑠𝑦 𝑟𝑜𝑠𝑒 𝑝𝑜𝑣'𝑠 //

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// 𝑑𝑎𝑖𝑠𝑦 𝑟𝑜𝑠𝑒 𝑝𝑜𝑣'𝑠 //

O relógio de pelúcia ao lado da minha cama diz que é cinco e quarenta da manhã o que me faz pensar que minha casa está sendo assaltada ou que algum fã do Piqué descobriu meu novo endereço e estão vindo me pegar por ter supostamente feito ele largar a carreira, isso me apavora um pouco mas mesmo assim me levanto da cama carregando meu abajur de jujuba que Gio me deu enquanto desço as escadas indo em direção à porta.

Certo, se eu estou vivendo um filme de terror vou ser a primeira personagem a morrer porque estou indo diretamente na direção do perigo, mas o que eu deveria fazer? Deixar que batam na minha porta até ela cair?

Na Espanha não tem serial killers igual nos Estados Unidos né? Porque eu definitivamente não estou tomando cuidado nenhum em ir abrir aquela porta.

- Daisy são cinco da manhã cara, o que está acontecendo? - escuto a voz da minha irmã pelo telefone, porque sou burra mas não tanto assim e obviamente estou ligando para ela em busca de salvação e testemunha caso eu morra.

- Tem alguém batendo na minha porta, será que eu abro?

- Daisy pelo amor de Deus, você mora no condomínio mais seguro da Espanha e de Madrid, se o porteiro deixou passar provavelmente é alguém de confiança.

Gio não sabe nada sobre crimes porque se quisessem me matar podiam muito bem terem pagado o porteiro ou o porteiro podia até fazer parte do esquema, mas ela está tão calma com sua voz de sono que aceito a falsa sensação de conforto.

- Será que é o papai? - questiono recebendo um suspiro do outro lado da linha.

- Daisy só abre essa porta e me deixa dormir - resmunga com sua voz de sono.

- Não desliga! - imploro desesperada, só a ideia de morrer sem ninguém saber que eu morri me apavora para caramba - fica aqui só até eu ver quem é.

- Tudo bem - resmunga.

Sinto meus dedos tremer e me pergunto porquê eu apenas não subo as escadas e volto a dormir deixando sabe se quem é esse alguém do outro lado da porta aqui, mas meu espírito de "não protagonista" me faz abrir a porta.

Talvez seja meu sono, talvez isso aqui seja um sonho daqueles bem lúcidos que você acha que já acordou mas na verdade ainda está cochilando em sua cama, belisco levemente a pele do meu braço e isso parece mais real do que os sonhos que tenho normalmente soam.

- Então....... posso voltar à dormir? - questiona Georgina do outro lado da linha.

- É....... sim - que merda tá acontecendo? - é só o Pablo.

𝑫𝑬𝑳𝑰𝑪𝑨𝑻𝑬 // 𝘗𝘈𝘉𝘓𝘖 𝘎𝘈𝘝𝘐 Where stories live. Discover now