One

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Sei que o prólogo não foi tão legal, convenhamos matar a protagonista no prólogo não é uma ideia muito genial, né? Kkkk. Mas eu juro que o resto da fanfic vai ser só amor (por se tratar de uma narrativa de memória), e espero que não queiram me abandonar por causa do que aconteceu no prólogo.

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New York,
May 25, 2011

Patterson estava ansiosa. Mais ansiosa que o normal. Hoje seria oficialmente o primeiro dia dela como Chefe da Unidade de Ciência Forense da unidade do FBI em Nova York. Não era um cargo pequeno e ela era a pessoa mais jovem a assumi-lo.

Seu primeiro trabalho, no entanto, tinha sido realizado por alguns meses antes. Ela criou todo o novo sistema que seria usado no Bureau e o instalou. Ela também deu uma "aula" explicando as funcionalidades do programa que ela havia criado.

Hoje, ela saberia quais dos colegas fariam parte da sua equipe e assumiria seu cargo oficialmente. Sabia que o fato de ser mulher e mais jovem, a mais jovem a assumir a Chefia de alguma divisão, ela iria topar com comentários babacas de homens misóginos. Ela vinha se preparando para não se importar caso isso acontecesse, mas não tinha tanta certeza de que não se importaria.

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As coisas estavam saindo conforme Patterson tinha planejado. Estava sendo um dia tranquilo para os padrões do FBI e Patterson estava aproveitando para continuar a atualização dos bancos de dados. A equipe de técnicos escolhida para fazer parte da equipe de Patterson parecia ser ótima e trabalhavam bem, então ela estava tranquila em relação a isso. O trabalho se tornava mais fácil quando tinha uma boa equipe com quem contar.

Além de ser o primeiro dia de Patterson como Chefe da Unidade, era também o dia de apresentação de novos recrutas, por isso a casa estava cheia e Patterson se sentia grata por estar lidando com a atualização dos bancos de dados e com sua nova equipe. Ela estava "protegida" por uma divisão de vidro que separava o Laboratório do resto do escritório do Bureau.

Por um segundo, Patterson desvia a atenção do computador central e tem um vislumbre de todos os novos recrutas. Como se fosse um imã, o olhar de Patterson vai direto para uma das recrutas, a morena que usava jaqueta de couro preta, calça jeans e coturnos, cabelos longos e baixinha, mas parecia carregar toda a marra do mundo.

Se perguntasse à loira o que ela sentiu quando os olhares delas se cruzaram, ela não saberia como explicar cientificamente. Era como se ela já conhecesse a nova agente, o que não fazia muito sentido, mas imaginou que devia ter passado pelo arquivo dela quando fez a inclusão dos dados no novo sistema.

Ela desvia o olhar quando o sistema sinaliza que concluiu a inclusão de dados que Patterson tinha iniciado. Quando ela volta a olhar para o outro lado do escritório, a morena já não estava mais lá e Patterson sente uma pontada de decepção.

Patterson tenta se concentrar em seu serviço, mas a cada minuto ela desviava o olhar do computador para tentar localizar a morena. Ela nem sabia explicar porque estava tão interessada em vê-la. Não entendia porque ficou hiper focada em uma recruta que poderia nem estar ali no dia seguinte. Só queria ter a chance de vê-la de perto e saber o nome dela. Tentar saber mais sobre o passado dela, o que ela escondia por trás do olhar e da pose de marrenta.

O que Patterson não sabia é que ainda naquele turno, Tasha e Reade a procurariam e pediriam a ajuda dela para descobrir informações de um caso arquivado que estava censurado e faltando informações.

— Tasha... — Ao ver a morena e outro recruta indo em direção a ela, o nome sai da boca de Patterson em um sussurro e ela não faz ideia de como sabia.

What If? [Zapatterson]Where stories live. Discover now