chapter four.

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E EU GANHO O QUE ajudando essas suas amigas? — Deckard indagou, completamente desinteressado enquanto mastigava uma torrada que acabara de fazer.

Madelyn o encarou incrédula.

— Seu mercenário insensível! — Exclamou, recebendo um olhar arqueado do homem mais velho.

— Olha só, isso, é a Cipher, e você sabe quem ela é? — Indagou encarando a loira mais nova, que negou com a cabeça. — Ela é o próprio diabo. Eu não vou por minha vida em risco pra salvar a vidinha fútil delas.

— Elas cuidaram de mim quando você foi embora! Elas dariam a vida delas pra salvar a minha, sem pedir nada em troca! A vida delas vale muito mais do que a sua, pode ter certeza. Seu ser desprezível! — Madelyn cuspiu as palavras em seu rosto, com raiva e desgosto. Ela podia sentir o sentimento amargo subir em seu peito, enquanto se levantava, pronta para deixar aquele lugar.

Deckard encarou seu prato, travando sua mandíbula, sentindo como se Madelyn lhe tivesse dado um tapa na cara com as palavras. Ele nunca fora um bom pai, tanto que sua mãe lhe fazia questão de sempre jogar em sua cara.

— Eu nem sei porque eu vim aqui, pedir ajuda logo pra você que só se importa consigo mesmo e seu dinheiro. Queria ver só se fosse eu no lugar delas, duvido que você se importaria no mínimo.

Ao sair, a garota bateu a porta, deixando para trás seu pai, que embora fosse orgulhoso demais para admitir, se arrependia de cada péssima ação que ele tomará em relação a ela.

. . .

Ele não vai ajudar. — Madelyn falou, um pouco decepcionada. — Desculpa pessoal.

— Relaxa, você pelo menos tentou. — Hunter segurou seu ombro. — Vamos dar nosso jeito. Se lembram de Nevermore?

— A gente arrasou. — Emma falou.

— Exatamente, vamos fazer o mesmo agora. Talvez melhor. — Ele completou, fazendo todos concordarem.

Vamos dizer que eles eram jovens, mas isso não significava que não fossem capazes de realizar grandes roubos ou crimes. Seus nomes estavam na lista de procurados pela Interpol, e essa era uma das razões pelas quais viviam fugindo de uma cidade e país para o outro.

. . .

— Afinal... o que você quer de mim? — A voz baixa de Kiara soou, erguendo sua cabeça para fitar a loira que digitava sem parar no teclado de seu computador de alta tecnologia, fazendo suas coisas de hacker.

Cipher deu uma risada. Se virando para encarar a garota de cabelos cacheados, que se encontrava sentada em uma cadeira, algemada, dentro de uma gaiola de vidro. Jenna apenas as observou em silêncio, na mesma situação que Kiara.

— Durante todos esses anos você esteve fugindo, sendo caçada por pessoas que queriam alguma coisa de você, ou apenas fazê-la mau, mas nunca parou pra se perguntar o porque? — A loira indagou, se levantando, dando uma risada.

Kiara franziu as sobrancelhas.

— Ora, querida. Você é tão ingênua. — Cruzou os braços.

— Você vai fazer um discurso completamente sarcástico repleto por ironias e trocadilhos de vilã, ou você vai ir direto ao ponto? — A cacheada indagou, revirando seus olhos.

— Hum, vejo que puxou o senso de humor e a paciência de sua mãe. — Disse, observando os traços de seu rosto, agora com mais atenção. — E não é que você tem as mesmas expressões que ela? Impressionante como sua genética é forte.

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⏰ Last updated: Dec 04, 2023 ⏰

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𝐌𝐄𝐄𝐓 𝐀𝐆𝐀𝐈𝐍, fast&furiousWhere stories live. Discover now