07 | Matthew Collins

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Porra... eu fui um escroto com ela hoje.

A noite estava indo bem, pesar das farpas bobas na mesa, mas eu tinha que ser um babaca. Tinha que provocá-la mais. Sempre a irritei de forma amigável, mas não sei o que deu em mim e fazer isso.

Quando cheguei no bar e vi aqueles cabelos castanhos em ondas, sentada na mesa de costas para porta, eu sabia que era ela. Camille estava sentada na frente e como elas duas não se desgrudam era bem óbvio ser Davina. Eu senti uma coisa estranha quando a vi, eu sorri.

Feliz por ser ela ali.

Quando parei ao lado da mesa e Davina se levantou, eu pude analisar melhor sua imagem. A luz âmbar e a luz da lua cheia batia na sua pele branca fazendo a brilhar, era linda. Seus lábios como sempre vermelhos chamavam minha atenção, sua calça preta projetando na sua cintura perfeita casava muito bem e seu top branco deixava a tatuagem de flor no seu ombro amostra. Quando a observei por completo, pude, dessa vez, ver a outra tatuagem na costela que não consegui ver naquela noite do ciclo. Era uma linha reta com vários ramos de flores roxas e azuis, o desenho em sua pele a deixava mais linda.

Naquela mesa, naquela noite, pude ver outra Davina ali, uma diferente de todas que via na faculdade e da que vi no ciclo. O som da risada que ela deva me fazia abrir um sorriso besta, o jeito que ela jogava o cabelo para trás dos ombros levantava o aroma do seu perfume de flores. Seu cheiro impregnava nas minhas narinas e eu descobri que adorava sentir aquele aroma.

Quando sai para atender meu pai no telefone, pude ver Davina indo em direção ao banheiro. Mesmo sem querer ela esbanjava sensualidade, o movimento que seu quadril fazia a cada passo me dava uma quentura no corpo.

Quando terminei a ligação e coloquei o celular no bolso da calça, não percebi que meus pés criaram vida própria e me levaram até o encontro de Davina naquele banheiro nos fundos. Esperei parado na porta ela sair de lá de dentro e quando ela saiu seu olhar de espanto aparece no seu rosto bonito. Suas bochechas estavam vermelhas pelo álcool e as risadas que dava na mesa.

Algo dentro de mim falava o quanto deveria pegar ela naquele lugar e agarrar ela ali, naquele banheiro. Mas tinha outra parte que falava que deveria irritá-la e essa parte era a parte escrota de hoje.

Eu a provoquei. Nunca tinha visto ela aquele jeito. Seu olhar de ódio para mim quando toquei no assunto de seu pai, me doeu, mas o babaca que habitava em mim naquela hora queria ver mais dessa Davina. Quando ela me prensou na parede daquele jeito, senti algo crescer em minha calça.

Quando ela saiu dali furiosa, meu corpo se esfriou e senti a falta daquele calor na minha pele. Chego na mesa a tempo de ver Davina se preparando para ir embora. Me ofereci para levá-la, mas levei um fora e Oliver, me olhava decepcionado, e Camille me olhava brava. Me senti culpado por estragar essa noite que estava indo bem, fui atrás dela, mas como mágica ela já havia desaparecido na rua e quando voltei para o bar e pedi o endereço do apartamento para Pipes ela não quis me dar.

— Seja lá o que você fez, Matt. É melhor deixar ela em paz agora — Camille, diz. Ainda me olhando com raiva.

Me sentei na mesa enfrente do casal me sentido patético segurando vela.

Me sentei na mesa enfrente do casal me sentido patético segurando vela

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