O destino é uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica e, portanto, conduz a vida de acordo com uma ordem natural, segundo a qual nada do que existe pode escapar.
Lena Luthor é uma empresária séria, focada e b...
Os três dias de Kara em Dallas foram ótimos. Além de muito trabalho na feira, ela pôde curtir um pouquinho também. Teve alguns momentos de folga e pode apresentar a Melissa a magia dos livros e a menina adorou aqueles que eram enfeitados e tinham princesas e, é claro, patos.
— Por que ela gosta tanto de patos, Jonny? – Kara perguntou olhando os sete livros com patos na capa que comprou para a filha.
— E eu é que sei? Meu medo é essa menina crescer e querer ter um pato ao invés de um cachorro como toda criança normal. – Jonn disse fazendo Melissa rir. Até parecia que ela tinha entendido exatamente o que ele disse.
— Você sabe que se isso acontecer é bem capaz da Lena comprar, não sabe? – Os dois se encararam pensando na possibilidade.
— A senhora mata ela. – Jonn disse por fim e Kara concordou.
Não deixaria em hipótese alguma Mel ter um pato, ainda mais em um apartamento. Mas então ela se lembrou de que os sogros tinham um casarão com um jardim enorme e novamente se preocupou. Lena poderia comprar o tal pato e colocar na casa dos pais. Iria conversar com a esposa e já cortar aquele mal pela raiz antes mesmo que ele pensasse em nascer.
Kara terminou de arrumar as bagagens e logo os três partiram para o aeroporto. Estava louca de saudade da esposa e Mel com certeza estava com ainda mais saudade da mãe. No aeroporto Melissa não fez nenhum showzinho como era de praxe, o que surpreendeu Kara e Jonn. A menina se comportou como uma verdadeira filha de Lena Luthor e foi discreta. Ficou brincando com o senhor pato e a senhora banana. Agora já dentro da aeronave... os gritinhos de felicidade dela por estar brincando puderam ser ouvidos até na classe econômica.
— Filha, por favor, não grite. – Kara pediu tentando acalmar a felicidade extrema de Melissa.
— Mama, ato. – Mel apontou os patinhos no livro que Kara deu para ela brincar.
— Sim, filha, é o pato. Mas não grita, tá bom? – A menina balançou a cabeça.
Até que por longos trinta minutos Melissa não gritou. Kara até se iludiu achando que ela iria passar o resto da viagem caladinha, doce ilusão mesmo. Conforme ela ia passando as páginas e ia vendo mais patos, mais emoção Mel ia sentindo. Ela estava “lendo” o patinho feio e estava vendo a transformação do pato em cisne.
— Ato ande, mama. – Melissa puxou Kara para olhar o cisne.
— É filha. Ele se transformou em um cisne. Esse pato bonito se chama cisne. – Kara ensinou.
— Ela está falando tudo, merece uma comemoração. – Jonn levantou a mão chamando uma comissária. — Olá, você pode me trazer um bolinho e um suco, por favor? – A mulher assentiu e saiu sorridente. — Vamos comemorar. – Kara riu negando com a cabeça.
Melissa continuou passando as páginas e comemorando a transformação do patinho. Quando a história acabou, ela voltou para o começo e “leu” tudo de novo. A comissária voltou com o bolinho e o suco. Jonn e Kara fizeram uma “festinha” para comemorar a esperteza de Mel e logo depois comeram o bolinho. A menina achou divertidíssimo e todos que estavam na classe executiva se divertiram com o momento.
O trio desembarcou em Nova York no meio da tarde e foram recepcionados por Lionel, Lilian, Lori e Oliver. Estranharam não ver Lena ali. Melissa ficou procurando a mãe e começou a chorar quando não a viu.
— Cheguei, cheguei! Fui buscar isso aqui – Lena chegou correndo com um pijama de pato. A loira encarou Jonn e os dois gargalharam.
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