Pegasus

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Phyusus, um reino nos céus.
Casas de nuvens flutuando sobre mais nuvens, bruxos em suas vassouras usando roupas azuis para de mesclar ao céu, magia usada livremente, formando estrelas no céu.
Jeongin chegou a se perguntar se todos esses anos realmente eram estrelas ao invés da magia dos bruxos de ar, mas no fim, era apenas coisa de sua cabeça, estrelas não eram mitos.

Com um sorriso, tocou sobre as nuvens, aquela bela paisagem passava ao seu redor conforme a vassoura de Yongbok o carregava na vila das nuvens, tocando no chão poroso e gargalhando com as cócegas que sentia.
Quando jovem, acreditava que as nuvens eram feitas de algodão-doce, mas agora que estava tão perto, não sentia o cheiro típico do doce felpudo.

Sua vontade era de fato morder aquelas nuvens.

– Aqui nunca perde o ar de sua graça. – o bruxo mais velho comentou, enquanto rapidamente se aproximavam de um enorme castelo a base de nuvens e água, como se a magia não pudesse ser mais surpreendente, haviam Pegasus em todos os cantos do jardim daquele castelo.

Suas enormes asas esticadas conforme cavalgavam pelas nuvens, suas crinas balançando com o vento, o sol batia sobre sua pelagem e lhes dava a silhueta, pois sem a iluminação do sol, os Pegasus eram totalmente transparentes.

– Pegasus são feitos de nuvem e vento? – Jeongin questionou confuso, vendo o mais velho confirmar.

– Unicórnios são feitos de terra e folhas, sereias são feitas de água e gelo, fadas são feitas de ar também... Ah, fênix e dragões são feitos de fogo... Salamandras são feitas de água.... – explicava conforme entravam no castelo com a vassoura lentamente diminuindo sua velocidade, até pararem de frente a um enorme par de portões de água. – Aqui atrás fica a biblioteca dos Pegasus.

– Pegasus lêem? – agora sim, Jeongin ouviu de tudo.

Aonde imaginaria um cavalo com asas, transparente e lendo? De fato, o mundo escondia muito mais do que o humano estava pronto para conhecer e ver.

– A criatura que não aproveita dos dotes literários, não é uma criatura, é um ser. – disse Yongbok de forma simplista, tinha certo preconceito com aqueles que desgostavam da arte literária.

O Yang apenas suspirou, ele não entenderia aquele homem nunca.

Após abrir os portões, com apenas um movimento com sua varinha, a imagem do enorme salão de livros estava presente para os olhos fascinados por leituras deslumbrarem.

Em estantes de gelo, haviam livros invisíveis, no qual com o bater da varinha em sua capa, a imagem do livro se formava e suas folhas se tornavam palpáveis.

– Precisamos achar a seção de cura e achar o livro de "magia secreta". – explicou caminhando entre as estantes, levando o Yang ainda mais confuso consigo.

Como que o livro era secreto se o nome tinha secreto e escondia segredos? Mas todos sabiam da sua existência! Então não era secreto!

O mundo mágico era confuso...

Doce Magia ( Lee Felix Centric)Where stories live. Discover now