blank little space - amor doce. (hiatus)

'capitulo 12 - de volta a realidade.'

Arabella's pov.

Depois de umas 4 semanas totalmente distante do que eu estava acostumada, acabei voltando a estudar no mesmo período que meu antigo grupo de amigos.
E foi um baque total quando esbarrei com eles pela primeira vez depois de tanto tempo. Pra falar a verdade eu imaginava isso, mas não imaginava que em algum lugar dentro de mim, eu ainda sentia saudade dos nossos momentos.

E pra informação de vocês, não foi nada como amigos universitários de um filme teen que se reencontram após anos sem se ver desde o ensino médio.
Pra falar a verdade, parecia um filme de terror onde todos começavam a desconfiar quem era o monstro entre os sobreviventes.

[...]

— Não Kaden, eu já disse, não precisa sair daí, eu me viro, nem estou com tanta fome assim e ainda preciso do... - eu conversava com meu irmão por ligação, até que sem prestar atenção esbarrei em alguém, e minha cara estava indo de encontro com o chão.

Até que, como na cena de um filme, uma mão me segurou pela cintura, impedindo de eu quebrar minha bunda caindo naquele piso frio e sujo.
Porém, como eu não sou a Cinderela e isso é a vida real, minha fantasia não durou muito e logo o esperado se concretizou após o meu cavalheiro dos sonhos olhar pra quem ele havia salvado.
E eu fui de encontro com o chão.

— Arabella? - suspirei após ver o garoto de cabelos loiros.

— Tava bom demais pra ser verdade. - falei para mim mesma e peguei minhas coisas do chão me levantando logo em seguida. - é, eu estou viva.

— Não foi isso que eu quis dizer...

— Tá aceito suas desculpas, agora preciso ir, obrigada pela meia emoção de qualquer forma. - comecei a caminhar mas fui impedida. - o que você quer hein?

— Como assim "o que você quer" ??? Tem noção do que você fez? Simplesmente ficou estranha do nada, começou a andar com o tal de Loham, pintou seu cabelo de preto, se afundou em drogas, mudou de turno, e aparece do nada perguntando o que eu quero?

— Me deixe em paz, essa é a única coisa que eu te peço.

— Por favor, preciso falar com você...

— Já falou, estou atrasada para minha aula. Mas obrigada pelo interrogatório. - sai depressa dali em direção a sala.

[...]

E foi basicamente isso. Agora eu me encontrava no canto mais discreto e escondido da quadra, comendo minha saborosa marmita de strogonoff, pedi de um restaurante brasileiro já que não era comum aqui na França.

Eu estava acostumada a ficar sozinha, era bom não ter as pessoas me atrapalhando ou zumbindo em meu ouvido.
Comemorei tarde demais como sempre, pois um pouco à frente vi as pessoas já reconhecidas por mim me encarando.
Fingi que não vi nada pra ver se adiantava alguma coisa, porém percebi que nada podia se fazer quando começaram a vir até mim.

Respira, você ainda tem seu réu primário e pretende tê-lo por muito tempo.

— Oi..... -.. respira arabella.

— Arabella?

— Eu nunca tive algum almoço em paz aqui. Será possível ser uma praga jogada por vocês? - falei.

— Me deixem passar... - quando eu achei que não podia piorar, a voz que antes me causava felicidade agora me dava arrepios.

Tudo menos isso.

— Parece que as drogas que você fumou te deixaram bem pior, novata.

— E parece que você continua o mesmo garotinho rabugento e inseguro, miss tomate.

— Então quer dizer que eu estou certo afinal de contas? Que coisa boa não é mesmo?

— Coisa boa seria se vocês me dessem paz para almoçar, uma coisa que todos os universitários tem direito. Então eu agradeceria se vocês se retirassem e deixassem eu comer.

— Vai que não temos outra oportunidade pra falar com você? O momento tem que ser agora! - melody disse.

— Desde quando vocês decidiram isso? Desde que o Nathaniel não conseguiu calar a matraca e contou para seus lindos amigos que eu voltei?

— Por favor, só queremos conversar...

— Até você Rosalya?? Nossa, como as amizades influenciam as pessoas não é? - falei olhando para Castiel.

— Eu quem o diga, novata. - como eu tinha vontade de socar a cara dele.

— É melhor vocês sairem daqui, ou eu mesma saio.

— Ou o que? Vai chamar seu irmãozinho para te defender? - segurei o garoto pela gola de sua camisa, o fazendo olhar em meus olhos.

— Escuta aqui, eu demorei um tempão pra me recuperar de vocês enchendo meu saco todos os dias, joguei até meu celular pela sacada, e agora que eu estou melhor não vou deixar que me atrapalhem. Outra coisa, o Nathaniel sabe bem que eu não preciso de homem nenhum pra me defender. Sabe a cicatriz no ombro dele? Aquela de 10.7 centímetros? Só nós dois sabemos como ele a conseguiu, então espero que isso não venha acontecer de novo, porque seria uma pena esse rostinho lindo de vocês virar comida de porco. - o soltei e peguei minhas coisas. - podem ficar aqui, vou procurar por outro lugar porque eu que não deixo de comer essa 8ª maravilha por causa de bastardos, passar bem. - sai dali o mais rápido que pude respirando fundo.

Encorajador, me deu coragem para pedir mais uma marmita.

oi galerinha!! eaii? gostaram? depois de muuuuito tempo sem atualizar cá estou eu com um capítulo grande até hein

mais uma vez, me desculpem pela demora, porém prometo que as coisa vão ser diferentes e postarei com frequência, de qualquer forma muito obrigada, boa noite!