Henry Creel tinha um passado cheio antes do ocorrido em 1986, tinha cometido inúmeros crimes, guardava tantos traumas, mas o que nunca foi contado foi de quando amou alguém...
E num dia, ao voltar para sua bela casa, percebeu que tinha sido roubado...
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Quando o Orfanato Saint Jonh, no norte de Hawkins, pegou fogo em 1969 todos acharam que era um acidente
A cidade inteira, os jornais e até a polícia, pensaram que era um mero vazamento de gás
Porque ninguém pensou que podia ter um padrão com o caso de um pai de família que matou a mulher e os filhos quase duas décadas atrás
Não tinha como esse caso e o da família Creel terem algo em comum
Mas você sabe o que dizem...
Não existem acidentes
🕰️
O Céu nublado e cinza como o costume de um início de tarde de outono, com a brisa fria e gélida que arrepiava até os ossos como o comum de dias frios.
Folhas laranjas e marrons caídas espalhadas pela calçada, os carros coloridos e barulhentos passando pela rua. Adolescentes e crianças com roupas excêntricas passeando, adultos com roupas sociais indo pro trabalho.
E uma ordinária menina morena de pele pálida, que olhava tranquilamente a rua pela janela em uma cafeteria no centro de uma cidade pequena, chamada Hawnkigs
A morena se levantou e foi até o balcão pedir um chá de camomila, e assim que a viu, a garçonete a reconheceu.
— Emily! Que bom te ver aqui!
— Que espanto é esse Betty? Eu venho todo dia aqui — riu — já que tem o melhor chá da cidade e comida barata o suficiente pra eu poder comprar... Além de bom atendimento e tudo mais. — Deu um sorriso constrangido, tentando não continuar a rir na cara dela.
— É exatamente por isso, acho que vou colocar você num quadro de cliente do mês!
— Por favor não! — estremeceu, franzindo a testa. — Não gosto muito de estranhos vendo meu rosto... Muitos policiais vem aqui. — sussurrou essa última parte.
— Um capuccino por favor! — disse um homem alto e loiro que tinha acabado de chegar, com roupa social, blazer embaixo de um sobretudo preto, e uma boina inglesa, Emily tentou ver seu rosto mas ele o escondeu entre a boina e o casaco, então deixou isso pra lá.
— Só um momento senhor!
— E meu chá?
— Já vai também.
— Só não confunde os pedidos, sabe que cafeína me estressa e me deixa agitada...Já quebrei pratos por bobeira! — riu, lembrando de seus surtos bobos tão engraçados.
— Devia sair, conhecer gente, conversar mais, isso ajudaria!
— Eu já saio bastante, mas conhecer gente não adianta, quero conversas interessantes com pessoas interessantes, e isso anda meio impossível. Todo mundo que eu conheço quer baladas, dinheiro, sexo, drogas e popularidade, se eu falar de músicas da Brenda Lee e Louis Armstrong ou filmes franceses vão rir da minha cara.