Henry Creel tinha um passado cheio antes do ocorrido em 1986, tinha cometido inúmeros crimes, guardava tantos traumas, mas o que nunca foi contado foi de quando amou alguém...
E num dia, ao voltar para sua bela casa, percebeu que tinha sido roubado...
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Emily acordou com uma luz incomodando seus olhos. Era bom estar acordada, mas estava tentando se localizar, estava muito desnorteada
Quando seus olhos se acostumaram com a luz, conseguiu ver onde estava, era seu quarto em sua casa
Como tinha ido parar ali? Tinha certeza que estava do lado de fora quando apagou. Não era sonâmbula, e aquilo não podia ser um sonho, podia?
Mas saber como tinha parado ali acabou ficando em segundo plano, quando lembrou de algo muito importante
Sua perna!
Se sentou rapidamente na cama, ficando um pouco tonta por ainda não ter acordado direito e ter levantado muito rápido, assim olhando pra sua coxa onde tinha levado o tiro, mas levou uma surpresa
O lugar onde a bala tinha atingido e antes estava sangrando, agora estava com um curativo branco e não doía tanto mais
Da onde tinha vindo isso?
Ela tirou o curativo da perna com rapidez. Se arrependeu no momento seguinte, quando sua pele começou a arder, e os pontos acabaram abrindo, voltando a sangrar
Definitivamente Isso foi um erro. Devia ter pensado melhor nisso
Mas aí, ouviu um barulho vindo da cozinha
Com força, levantou da cama e caminhou até lá
Pegou uma xícara de vidro que estava ali em cima de uma mesinha e a chocou contra a parede, quebrando um pedacinho afiado e o guardando em sua mão
- Olá? - falou para o nada - Ratinhos?
Continuava um silêncio pelo corredor
- Que droga, Emily! Se forem ratos ou um assassino é óbvio que eles não vão responder! Que idiotice! - pensou alto, reclamando de si mesma em terceira pessoa
Apertou o pedaço de vidro quebrado, o deixando pronto caso tivesse que usar, e se aproximou mais da cozinha
Mas não encontrou um lunático, e nem ratos
O que encontrou foi um homem loiro, e arrumado fritando ovos e torradas
- Ah - Ele se virou, a vendo -, Oi! você acordou! - Ele abriu um grande, e brilhante, sorriso. Parecia feliz em vê-la ali
- Ah - suspirou - Oi... - Ainda estava chocada, como assim tinha um homem na sua casa
- Bom dia! Dormiu bem?
- B-bom dia! Dormi bem sim! - respondeu, sem saber como responder, ou como agir, ou o que fazer. Estava um pouco desconcertada e confusa
- Você tá sangrando? - Ele olhou pra perna dela, vendo a ferida aberta
- Ah - Emily também olhou pra sua coxa, reparando que estava saindo bastante sangue - É, estou
