Ayla Smith Soares
Caminhamos até a parte gramada da piscina onde tinha algumas pessoas sentadas em forma de roda, me sentei no meio de Nicolas e Lucas já que era o único espaço sobrando.
Quem girou a garrafa foi meu irmão e parou em duas pessoas que não faço ideia de quem são, o jogo foi acontecendo, pessoas se beijaram, se jogaram na piscina, viraram shots, e finalmente - ou não - a bendita garrafa parou em mim e uma menina que me olhou e sorriu.
- Verdade ou desafio?
Ayla: Desafio - me arrependi no segundo seguinte em que fechei minha boca.
- Bom, eu te desafio a escolher alguém da roda e beijar - meu Deus, que típico.
E agora? Eu não sei, não conheço ninguém da roda além do meu irmão e lógico que não vou beijar ele, dou uma olhada em volta e percebo que Ethan parece nervoso, achei o escolhido.
Ayla: Você mesmo - olho diretamente pro mesmo, que fica sem graça e vem na minha direção.
Ele ajoelhou na minha frente, colocou meu cabelo atrás da orelha e me beijou, não sei se foi pelo energético, mas meu coração acelerou e chegou a gelar, na verdade nem sei se isso é possível, mas que aconteceu eu tenho certeza.
O beijo dele tava com um leve gostinho de álcool, o que só melhorou. Ele finaliza com um selinho e volta pro seu devido lugar, mas todos continuaram olhando boquiabertos.
Todos decidiram parar de jogar, e voltamos para a festa em si, eu perdi as contas do quanto eu bebi, ja estava começando a ficar com sono, esse é um defeito meu, bebo e fico com sono, e por isso decidi que seria uma boa ideia deitar na cadeira de sol e tirar um cochilo.
Eu estava dormindo quando senti alguém pegando meu corpo, eu estava com tanto sono que nem liguei, só deixei.
Abri os olhos um pouco e vi que estávamos na escada, foi o que deu tempo de ver antes de eu cair no sono de novo.
Assim que sinto minha cama tento me aconchegar mas sou interrompida.
- Ayla acorda, vai tomar banho, não vai dormir assim, anda - sinto meu corpo ser sacudido várias e várias vezes, que saco - vou pegar um balde de água fria e jogar em você.
Me levanto com muita dificuldade, e vou para o banheiro, fecho a porta e tomo um banho quente que infelizmente me despertou um pouco.
Saio do quarto sem toalha já que não a achei no banheiro, quando olho ora minha cama, Nicolas estava sentado mexendo no celular.
Ayla: Puta que pariu Nicolas, o que você ta fazendo aqui?? - grito enquanto volto pro banheiro correndo.
Nicolas: Eu que te trouxe e mandei você tomar banho, aliás pode vim vestir roupa que tô de baixo da sua coberta e não vou olhar.
Em que momento da minha vida eu dei tanta intimidade assim pra esse garoto?
Decido confiar nele e volto pro quarto pegando uma roupa confortável e vestindo em seguida (mídia).
Ayla: Pronto - puxo a coberta de cima dele, fazendo o mesmo me olhar, ou melhor, olhar meu corpo - quer tirar foto também?
Nicolas: Que? Tá doida é? Tô só pensando aqui tranquilo.
Fiquei calada indo até ele pra puxar a coberta toda e deitar, mas ele segurou a coberta dizendo que não podia ir agora, que agorinha iria, era só pra esperar um pouco, e por cinco minutos eu quis enforcar ele, mas deixei e deitei do outro lado da cama pegando meu celular já que quase não peguei nele hoje.
Ayla: Quando você vai embora mesmo?
Nicolas: Não vou, os meninos vão dormir aqui, e mais um monte de gente também, e adivinha a melhor parte? - solto apenas um "hum" para que ele continue a falar - a única cama que ainda tem lugar é a sua.
Ele sorri e se aconchega na minha cama como se fosse o dono.
Ayla: É brincadeira né? - ele nega - e ninguém nem pensou que deveria me perguntar alguma coisa? - ele nega de novo - que incrível viu, incrível.
Me viro de costas pra ele, cubro e fecho os olhos na intenção de dormir, mas sinto que ele ta me encarando e me viro, ficando de frente pro mesmo.
Nicolas: Que foi?
Ayla: Nada, só tô tentando achar uma boa posição pra dormir.
Fecho os olhos e começo a criar cenários fictícios na minha cabeça porque me ajuda a dormir rápido.
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Os amigos do meu irmão
FanfictionDesde que morava no Brasil Ayla nunca foi de ter muitas amigas, e sempre gostou de sair com seu irmão Arthur. E nada mudou quando ela teve que mudar de país por conta de sua mãe, mas dessa vez, ela se tornaria sem querer, o pontinho rosa no meio do...