Ayla Smith Soares
Quando abri a porta quase cai pra trás de tanto susto, e Lucas também assustou porque enfiou a cara pra ver quem era.
Lá estava ela, na porta da minha casa, não sabia como, mas ela sabia onde eu morava.
- Não vão me convidar para entrar?
Ayla: Aliás, como você sabe onde eu moro?
Lucas: Você estava me seguindo né garota - dava pra perceber o ódio em suas palavras.
Julia: Eu? Claro que não meu amor, é porque ontem coloquei um rastreador no seu carro, não podia deixar ela te tirar de mim - ela só pode ser psicopata, não existe outra explicação.
Lucas: Você é doente? - ele me passa pra trás de suas costas e fica frente a frente com ela - O que você pensa? Que estou aqui porque ela me obrigou? Se pensou isso está enganada, eu vim pra resolver a merda do seu problema, a confusão idiota que você começou, mas não preciso te dar satisfação de nada da minha vida, você não é e nunca vai ser nada na minha vida, então essa é a última vez que te aviso, me esquece Julia, me esquece pro seu bem.
Ele fechou a porta na cara dela quase no mesmo momento em que parou de falar, confesso que não pude evitar um sorriso quando lembrei da cara dela.
Lucas: Eu vou indo tá, preciso tirar esse rastreador do meu carro ainda hoje, qualquer coisa me liga - ele dá um sorriso de canto e se vira em direção a porta pra ir embora.
Ayla: Pode ficar tranquilo, obrigada ta, e boa sorte lá.
Ele foi embora e eu deitei no sofá de novo, queria dormir e era isso que ia fazer agora.
E bem quando consigo dormir, percebo que hoje definitivamente não é o dia para isso . Não é possível que tudo e todos queiram vir aqui justo agora.
Ayla: Já vai! - seja lá o que for, não sabe esperar.
Nicolas: Oi Aylinha querida, tá fazendo o que? - diz enquanto me olha sorrindo assim que abro a porta.
Ayla: Ia dormir, mas você me acordou.
Ele passa por mim entrando na casa, parece até que é dono.
Nicolas: Trouxe sorvete, pipoca e suco pra gente ver filme, você faz a pipoca e eu tô indo pro seu quarto pra ir escolhendo o filme - ele tira a pipoca, coloca na bancada e sobe sem mais nem menos.
Eu acho que minha mãe adotou o pobre coitado e não me avisou, ou ele só é um abusado folgado mesmo, onde já se viu? Chegar na casa dos outros e ir dando ordens.
Quando abro a porta do meu quarto vejo ele sem camisa, deitado na minha cama e tomando sorvete enquanto olha pra direção da tv procurando um filme.
Nicolas: Já decidi o que vamos assistir, se chama "A cabana", vem senta logo que vou colocar.
Me sento ao seu lado e as comidas são colocadas na mesa de suporte ao lado da cama. A sorte desse garoto é que gosto de filmes assim.
Achei que seria um terror de dar medo, e na mesma hora em que penso isso dou um pulo e abraço o abdômen de Nicolas sem querer.
Nicolas: Opa mais uns centímetros e eu não poderia me segurar aqui.
Ayla: Me pegou de surpresa esse filme, desculpa não era a intenção - se bem que não seria ma ideia..
Escuto o barulho da garagem abrindo deve ser minha mãe chegando do trabalho, levanto e olho para o lençol evitando contato visual.
Ayla: Quando o filme acabar você vai embora? - creio que já esta no final.
Nicolas: Acho que sim, a não ser que você queira que eu durma aqui - ele me olha e sorri.
Ayla: Se você quiser ficar, por mim não tem problemas.
Ele desligou a televisão e o filme nem tinha acabado.
Aproveitei que ele desligou pra ir tomar banho, vesti minha roupa no banheiro e depois ele foi também, já que vai dormir na minha cama não vai ser sujo.
Deitamos e fiquei mexendo no celular vendo tiktok.
Nicolas: Isso é música brasileira?
Ayla: Sim, gostou? - ele assente - amanhã te ensino a dança dela.
Quando cansei do celular me deitei e Nicolas fez o mesmo.
Nicolas: Posso te abraçar?
Eu estava deitada de lado, e de costas pra ele, então só balancei a cabeça concordando.
A posição que eu estava não era legal o suficiente pra eu dormir, então fiquei me mexendo, até que Nicolas fala do nada, me assustando.
Nicolas: Porra Ayla, tem como você parar de ficar mexendo o corpo perto de mim assim?
Apenas o ignorei e continuei até que achei uma posição boa e parei.
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Os amigos do meu irmão
FanfictionDesde que morava no Brasil Ayla nunca foi de ter muitas amigas, e sempre gostou de sair com seu irmão Arthur. E nada mudou quando ela teve que mudar de país por conta de sua mãe, mas dessa vez, ela se tornaria sem querer, o pontinho rosa no meio do...