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𝐀pós mais um dia corrido na confeitaria, Lee dirigia, ansioso, seu carro rumo à escola de Jeongin, para apanhá-lo, como havia prometido mais cedo ao pequeno.
Uma parte do motivo pelo qual se dispôs a buscá-lo foi por conta de, tanto Hyunjin quanto Seungmin, estarem ocupados com os preparativos da "festa não tão surpresa" do moreno. No entanto, outra parte de si, estava curiosa para conhecer o admirável rapaz, sobre o qual escutara, inúmeras vezes, a história de como, corajosamente, livrara Jeongin de ser espancado por alguns garotos maiores na saída do colégio. Como Hyunjin e Seungmin já tiveram a honra de conhecer o bravo garoto que se sentava, no final das aulas, ao lado de Jeongin, o protegendo, até alguém de confiança vir buscá-lo, Minho achava injusto apenas ele não poder agradecer ao misterioso, e muito bem falado, Jisung por cuidar tão bem do seu pequeno.
Porém, chegando à escola, ao contrario do que esperava encontrar, viu Jeongin sentado sozinho, com um olhar tristonho estampado no rosto e a caixinha de cupcakes intacta no colo.
Sem pensar duas vezes, Minho, apressou o passo até seu afiliado para saber o que teria acontecido para ele parecer tão cabisbaixo.
— Jeongin? Querido, está tudo bem? — questionou se apoiando sobre um joelho para ficar da mesma altura do menor.
— Ele não veio hoje, tio Minho... — respondeu com a voz chorosa. Logo, Lee deduziu que o tal "Ele" se referia ao tão mencionado Jisung das histórias contadas por Jeongin. No mesmo instante os músculos de Minho tencionaram, quem aquele moleque pensa que é para decepcionar o seu afiliado dessa maneira? — Estou preocupado com ele.
— O Jisung deve apenas ter se esquecido, meu anjo. — pontuou, Minho, tentando consolá-lo.
— Você não está entendendo Min, o Sunggie nunca falta, nenhum diazinho sequer, faça chuva ou faça sol. — defendeu com a voz quebradiça. — Estou com medo de algo ter acontecido com ele.
— O que você quer fazer a respeito, pequeno? — Minho pergunta com o coração na mão por ver aqueles olhinhos dourados lindos estarem brilhando pelos motivos errados.
— O Ji me disse uma vez onde ele costuma ficar. — começou. — Você pode me levar até lá? Só para conferir…
Como dizer não para aquela criaturinha?
Com esse pensamento, ele apenas pegou as chaves no bolso da calça e voltou para o carro, sendo seguido por Jeongin, que dizia quais direções tomar para chegar ao destino desejado.
No instante que Jeongin pediu para parar perto de um parque um pouco mais afastado do centro de Seul, Minho, notou que o lugar não era muito distante da sua loja, que estava localizada há apenas duas quadras de distância. Porém, mesmo estranhando o fato, manteve o pensamento para si, continuando a seguir o pequeno, que parecia a todo instante procurar por algo em meio aquela imensidão de árvores.
— Pensei que estávamos indo para a casa do seu amigo. — murmurou, quando não podia mais conter sua curiosidade ao que o garotinho o arrastava mais e mais pelo interior daquela diminuta floresta, enquanto o sol já se punha, despreocupado no horizonte. — O que estamos fazendo aqui Jeongin?
— Estamos procurando a casinha do Ji, ora essa! — respondeu um tanto frustrado, sem parar de procurar, deixando Minho um tanto mais confuso que antes.
— Innie, estamos em um parque, ninguém mora aqui... — tentou explicar. — A não ser que ele…
— Oh Minho, às vezes você é tão lerdo que dá pena... — Jeongin pareceu por um instante se divertir com a ignorância do seu "tio", mas parou assim que finalmente avistou uma pequena barraquinha de camping armada não muito longe dali, exatamente como Jisung descrevera.
Imediatamente correu, deixando Minho para trás, estava preocupado demais com seu amigo para se importar com certas formalidades. O mais velho somente suspirou, observando Jeongin desaparecer dentro da barraquinha. Como não conhecia Jisung, decidiu dar um tempo para ele e o menor se resolverem em particular.
No entanto, demorou menos de um minuto para que a cabeça de Jeongin aparecesse na entrada e gritasse para que Minho viesse até eles, e pelo olhar desesperado naquele rostinho adorável, deduziu que algo estava terrivelmente errado.
— Ele tá doente, tio Min, ajuda ele, por favor! — implorou Jeongin em pânico acariciando os cabelos loiros daquele ser tão frágil. — Eu não posso perder meu amigo.
— Jeongin, me escuta com atenção, ok? — ordenou sério. — Você não vai perdê-lo, vamos levá-lo para um lugar seguro e cuidar dele, eu prometo.
