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Eva

- Você fica ótima assim.
Max fala se referindo ao meu bronzeado.

Ele pega seu celular e parece mandar alguma mensagem.

- Vamos .
Ele chama.

- O que? Pra onde?
Pergunto sem entender e ele me fita e anda até a mim.

- Você veio com a intenção de ficar a noite comigo no hospital?
Fito seus olhos e balanço a cabeça em positivo, ele sorrir vejo um brilho diferente em seus olhos, não nego que ele próximo de mim assim me faz sentir certas coisas.

- Não vou deixar você passar a noite em um hospital, vamos para casa.

Ele diz enquanto caminha para o canto do quarto onde tem uma mesinha pega um bolsa encima dela.

- Max você não teve alta.
Falo para ele franzindo o cenho e ele rir.

- Com alta ou sem alta , não vou ficar aqui, quero a minha casa e mais...

Ele caminha até a mim , e pega em meu queixo ele se curva para alcançar os meus lábios e deixa um beijo.

- Eu não perderia a oportunidade de ficar a sós com você.
Ele completa, percebo um tom malicioso em sua voz, e me sinto estranhamente quente com o jeito que ele fala.

- Max é sério você não pode sair sem alta, você levou um tiro.

Falo mesmo sabendo que não  adiantaria nada, pois ele tava decidido.

— Não reclame querida,  a única  coisa que quero é ficar perto de você, seria loucura  eu dizer que eu queria que você  morasse  comigo?

Arregalo os olhos.

— Max...  isso é bem louco  mesmo, você está  com febre?

Ele sorrir  aberto,  e enlaça  seus braços em meu corpo,  me suspende um pouco fazendo  nossos corpos roçarem .

— Não  sou louco.
Ele fala  antes de me beijar mais uma vez .

— Agora vamos.
Ele pega em minha mão  e saímos  juntos, tinha três  policiais  fora do quarto, Max e os policiais  se entreolha  uma conversa  silenciosa  que  só eles entendem.

Saímos do hospital  mesmo com a reprovação  do médico,  mas Max o assegurou que  estava  bem .

—  Você  já  comeu  algo  querida?
Ele pergunta  quando o vento gelado beijar  nossas pele agora  fora  das paredes  do hospital.

—  Eu não  estou com fome.
Falo.

—  Será  que é falta de cavalheirismo  te chamar para ficar  na minha casa hoje?

Ele pergunta pensativo,  embora  eu confiasse  em Max  me dava um frio na barriga  em ficar a sós  com ele, o que fizemos  naquele  barco me dava frio na barriga,  e agora a antecipação  de passar uma noite ao seu lado também  me causava  isso , embora  seja só passar a noite  mesmo.

—   Você  não  me  pareceu nada cavalheiro  no barco também, então  tudo  bem.

Falo o provocando,  eu tive essa pequena  ousadia.

—  Me provocando  girassol?

Ele me olha com um sorrizinho  bobo.

— Conseguir?

Pergunto.

—  Sim , e muito.
Ele diz me encarando  sério.

Eu poderia dizer que  já o conhecia  bem para saber como ele estava  se sentindo  com a nossa conversa.

 Herdeiros   de Sophia . EvaOnde histórias criam vida. Descubra agora