IMAGINES : ND E SN

mobster ¹⁴

" Me conte belas mentiras
Olhe em meu rosto
Diga que me ama
Ainda que seja mentira "

                                          Idfc
                                            Blackbear

Sn narrativa

             Encaro o taxista na minha frente.

— Só não me desmenti, por favor. — Ele fala fazendo eu franzi o cenho.

Como assim?

— O que...

A porta do quarto é aberta. Reviro meus olhos ao vê Hn passando por ela, com uma bandeja na mão.

— Saia. — Ele ordena autoritário olhando para taxista.

Taxista obedece ele, mas, antes de sair ele junta as mãos e fala sem emitir o som um " por favor " logo em seguida ele passa pela porta e fecha ela.

Olho para Hn. Ele está colocando a bandeja cheia de comida na cama.

Isso é pra mim? Eu acabei come.

— O que significa isso? — Pergunto recebendo atenção dele.

— Comida. — Ele fala enfiando as mãos no bolsos da calça.

Ergo uma sobrancelha.

— Oh! Sério? — Pergunta irônica — Eu não sabia disso, ainda bem que você me falou.

Hn bufa.

— Ficou 2 dias sem comer e já esqueceu o que é comida? — Hn rebate sério com uma sobrancelha erguida.

Dois dias sem comer?

— Eu não estou dois dias sem comer. — Rebato cruzando os braços.

De onde ele tirou essa ideia maluca?

Hn se aproxima, enquanto seu olha permanecia nos meus.

— Você está ficando boa em mentir, pequena mentirosa. — Hn resmuga parando na minha frente.

Mentira.

"Só não me desmenti, por favor!"

Óbvio que foi o maldito taxista!

Dou de ombros.

— Come. — Hn ordena com seu tom autoritário.

Olho para a bandeja que ele trouxe.

— Estou sem fome. — Murmuro vendo que não vou conseguir comer aquilo tudo.

Não vou desmentir o taxista — Mesmo ele merecendo — Porém, o que custa ajuda ele nessa mentira?

Ouço um suspiro vindo dele e logo em seguida um toque na minha mão. Por impulso olho para minha mão e vejo ele fazendo carinho.

— Sn. — Hn murmurar fazendo encara ele. — Eu estou cansado. — Ele afirma — E você também está. Então, me diga meu anjo, o que tenho que fazer.

Arregalo meus olhos. Que merda aconteceu com ele?

— Hn... — Murmuro.

Não sei o que dizer a ele.

— Você ainda me ama? — Hn sussurra deixando beijo na minha mão sem tira seus olhos dos meus. — Nem que seja um pouquinho?

Amo?

Definitivamente, eu não sei. Tudo o que aconteceu mexeu comigo e... estou confusa.

Abro a boca, porém Hn é mais rápido.

— Diga que sim. — Ele implora. — Por favor, diga que ao menos tem uma pequena chance.

— Eu...

Quando dei um chute na bunda dele e falei que não o amava, eu estava mentindo para ele e pra mim.

— Realmente não sei o que sinto por você. — Admito.

Hn sorri fraco.

— Pelo menos não é um não. — Hn declara me dando as costas e indo na direção da cama.

Ele se senta na cama.

— Vamos coloca as cartas na mesa, meu anjo.