10| Novas Memórias

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O capítulo a seguir contém cenas de conteúdo sexual

― Nossa, essa casa é enorme. ― O senhor Uckermann adentrou no cômodo secando os cabelos molhados. ― Entrei em vários quartos errados ― comentou rindo.

Dulce observou o marido pelo espelho da penteadeira, enquanto deslizava a escova pelos fios escuros, imersa em seus pensamentos. O ambiente era preenchido por uma suave luz dourada, proveniente das duas velas que ela havia acendido minutos atrás. Seu olhar cruzou com o do investigador, ele trajava apenas suas roupas de baixo já que as outras ficaram sujas devido ao condimento do jantar. A moça guardou a escova, soltando o ar aos poucos, nervosa com a ideia que estava prestes a executar, criaria novas memórias. Ela levantou-se, receosa, enroscando os dedos na ponta das tiras do seu robe de chambre branco. Vestindo apenas essa peça fina e sensual que realçava sua silhueta, percorreu o aposento, chegando até a porta, em um movimento rápido a trancou.

― Senhorita? ― Christopher mencionou confuso, tentou formular uma pergunta.

― O senhor não disse que era para guiá-lo? ― A esposa aproximou-se, retirando o pano de suas mãos, jogando-o em algum canto.

Ela tocou o ombro corpulento dele, sentindo o calor, mesmo por cima de sua camisa. Sem pressa, resvalou o indicador até a faixa de elástico que prendia suas calças pela cintura, então de uma maneira sutil a soltou. A vestimenta caiu vagarosamente pelos pés do marido, sem desviar seu olhar, a mulher reparou na reação dele. Revelava uma surpresa ao mesmo tempo que parecia fascinado. Em seguida, seus lábios se encontraram em um beijo ardente.

O senhor Uckermann levou suas mãos para o pescoço dela, em um gesto carinhoso, mas impetuoso, transmitindo todo o seu desejo. Ela notou o quanto ele já estava animado. Por isso, resolveu guiá-lo até a cama. Quando chegaram na beirada do leito, Dulce afastou-se por um instante, fitou Christopher e sorriu de uma forma travessa. Seus dedos agarraram a barra de sua camisa, em um movimento delicado, retirou-a, expondo o peito atlético dele. Logo depois, ela o empurrou para a maciez do colchão.

O investigador prendeu a respiração ao sentir a moça acomodar-se em seu colo, aquela proximidade o deixou arrebatado. Os cabelos longos dela, desciam por sua cintura, adicionando um toque de sedução para o momento. A peça fina que trajava, quase transparente, proporcionou uma visão irresistível, intensificando a chama que o consumia. A luz das velas dançava ao redor deles, uma brisa moderada soprava pela janela, criando sombras que ressaltavam ainda mais a beleza de seu corpo sinuoso.

A esposa percorreu seu peito desnudo, primeiro com os olhos e depois apalpando-o, explorava como se estivesse seguindo um mapa desconhecido. Cada afago despertava uma reação em ambos, fazendo a atmosfera em volta carregar de eletricidade. Enquanto uma ansiedade a envolvia, ela alcançou o pescoço dele, roçando os lábios de maneira delicada em sua pele. Era uma entrega completa à sua autodescoberta em oferecer prazer para o amado e também de se permitir a perder o controle. A moça então desceu a mão pelo seu abdômen, chegando na zona de sua virilidade, o coração acelerou sem saber direito de que modo prosseguir. Mas imediatamente, lembrou-se das dicas da amiga, segurou a intimidade dele com firmeza, deslizando sua palma em um ritmo compassado, acostumando-se. Aos poucos ganhou confiança, seus toques tornaram-se mais ousados, desvendando formas de provocá-lo.

Os suspiros de Christopher ecoaram no ambiente, extasiado pela carícia dela, seus dedos afundaram no colchão, uma sensação de frenesi começava a atingi-lo. Seus olhos reviraram à medida que a intensidade aumentava. Sentindo que estava cada vez mais próximo do ápice, queria aprofundar-se dentro dela. Sem conseguir aguentar mais, ele agarrou o pulso da mulher. Assustada, Dulce paralisou, por uma fração de segundo travou devido ao seu gesto, entretanto, logo uma dúvida cruzou sua mente. Havia feito algo de errado? O senhor Uckermann, percebendo que tinha passado um pouco dos limites, demonstrou o arrependimento ao levar a mão da esposa até a sua boca, depositando suaves beijinhos. Recebendo um sorriso afetuoso em resposta, ele levantou o tronco, seus dedos soltaram o pulso dela para encostar em sua coxa. Hipnotizado pela imagem sedutora que a moça causava, pois o robe que vestia tinha afrouxado, presenteando-o com a visão perfeita de seus seios fartos, o rapaz aproximou os lábios da pele macia, beijando a curvatura de suas costelas, em seguida, a língua chegou onde tanto desejava.

Ela pegou nos cabelos molhados dele, por um impulso arqueou o corpo, sua intimidade roçou na do homem. Totalmente túrgido. Uma arfada escapou pela sua garganta, sem possuir mais o controle das próprias ações, seu quadril moveu-se pressionando contra o membro dele. O calor de seu âmago espalhou pelas pernas, fazendo-a sentir uma umidade crescente em sua área sensível, sinal de que estava pronta. Jogou a cabeça para trás quando o marido apertou sua cintura, quase fundindo os dois.

A Dama de Vermelho - Parte 2Où les histoires vivent. Découvrez maintenant