☽︎ Ava Fray uma garota normal de New York, ou pelo menos achava até entrar em uma boate com sua irmã. Aquele foi o dia que mudou toda a sua vida, ou o dia em que ela descobriu que toda sua vida era uma mentira.
Saber que Clary era sua meia irmã, que...
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[Ava Fray Narrando]
Puxo Clary a pequena escada que existia, olhamos para baixo e vimos Luke que conversava com algumas pessoas.
— Assim que descobrimos que Jocelyn Fairchild estava viva, foi fácil encontrar você. – o homem em frente a Luke e de lado de uma mulher morena diz.
- Fairchild? - Clary pergunta mais para si própria.
- Parece que você e Jocelyn nunca tiveram se separado. - o homem continua. - o Ciclo está com ela. Cedo ou tarde encontraremos as filhas dela.
- Pode ficar com as três se desistir do Cálice Mortal. - a mulher diz.
- Eu não ligo para nenhuma delas. Não significam nada para mim. - Luke diz.
Minha cabeça viaja por um tempo. Como assim Luke não liga para a gente? Não significados nada para ele? Ou pode ser tudo um jogo da parte dele, ele pode estar desviando eles da verdade, Luke é ótimo nisso.
Olho para Clary e vejo que seus olhos que já estavam marejados.
- Matem as duas se quiserem...
Meu olhar se direcionou rapidamente para o moreno que não avia percebido nossa presença, ele tinha um olhar sério e frio, como se realmente não se importasse.
- Meu pessoal quer o Cálice. Por que acha que estou aqui todos esses anos? - a pergunta foi obviamente retórica, meu aperto na mão de Clary se forçou, talvez por querer transparecer calma e segurança para a mesma... mas na verdade queria transparecer calma e segurança para mim. - agora quando encontrar o Cálice... eu vou ficar com ele. Podem falar isso para o Valentine e ao Ciclo.
- Ninguém mencionou Valentine. - a morena diz.
- Não precisavam.
- Me escuta aqui. - o homem apontou o dedo para Luke que logo o afastou com um tapa.
- Não, escute você. - Luke tinha sua voz autoritária. - saiam do meu escritório.
As duas pessoas se viram e caminham em direção a saída. Clary me puxa para baixo me fazendo sentar na pequena escada.
Ela mantinha a mão em sua boca tentando evitar soluços. Meu olhor caiu sobre ela e deito minha cabeça em seu ombro.
- Mãe... por favor. Por favor, mãe. - Clary sussurra enquanto eu me levantava e a ajudava a levantar.
Corremos para fora da delegacia, a chuva era forte e atrapalhava a visão em frente. Clary só continuou correndo e descendo os degraus enormes, a sigo tentando a acompanhar mesmo com a chuva atrapalhando.