𝐄𝐕𝐄𝐑 𝐂𝐋𝐎𝐒𝐄𝐑 𝐓𝐎 𝐓𝐇𝐄 𝐄𝐍𝐃 ˢʰᵃᵈᵒʷʰᵘⁿᵗᵉʳˢ

1.10 Capítulo ' 𝚈𝚘𝚞𝚛 𝚎𝚢𝚎𝚜

[Ava Fray Narrando]

O que poderia dizer do amor. Ele é aterrorizador, claro que estou falando do amor romântico. O que sinto por Clary e Nick é totalmente diferente, o que sinto por eles é o amor familiar.

Mas o amor romântico, ele te destrói. Porém ele tem esse direito, afinal, ele é o amor. Ele tem o direito de te destruir, te corromper, de te ver fazer coisas estúpidas e burras por ele.

E eu sinceramente espero nunca o sentir.

Ele é tão assustador. Claro que á as coisas boas, como as famosas borboletas no estômago, sentir seu coração acelerar apenas com um olhar, sua respiração fica desregulada apenas com a proximidade. Se aventurar por coisas bobas, mas você não liga, afinal ele está ao seu lado. Sentimentos que devem ser incríveis.

Mas nada, nenhum desses sentimentos me fará querem o sentir. Afinal, o que é o amor? Alguns dos sentimentos que disse poderia o descrever perfeitamente. Mas tudo que vejo nele é dor. Contos de fadas não existem, o que tem a princesa presa em uma torre e o príncipe para a salvar, e depois disso vivem felizes para sempre.

Quem queremos enganar, o felizes para a sempre não existe. Porque em algum momento você pode estar vivendo tudo e no segundo seguinte o amor te destrói, te deixa jogada no chão cheia de cicatrizes.

O amor tem tudo para te fazer sentir perfeitamente feliz e ao mesmo tempo tem tudo para te destruir. E em algum ele fará isso, afinal, ele é o amor.

Bem, esses são os meus pensamentos, as minhas opiniões sobre ele. Muitas outra pessoas o acham lindo, maravilhoso. Mas não consigo pensar assim. Prefiro manter a maior distância possível do amor.

Pelo menos pensava isso, até ver aqueles olhos irritavelmente lindos. Manter distância deles parece ser impossível, como eu quero não os ver mais, porém, tem algo neles que me faz querer pela primeira vez sentir o amor.

Estúpido. Isso que estou dizendo é estúpido... Mas como eu os quero apenas em mim. Os olhos castanhos mais lindos que já vi.

[...]

Meus olhos passavam pelas lápides lendo os nomes grifados nelas, a procura de um específico que Clary avia achado. A mesma chamou os rapazes que pareciam estarem tendo uma conversa nada agradável.

— Acho que encontrei. Mary Miligan! — Clary gritou para eles que logo apareceram ao nosso lado. — Serva adorada?

Meus olhos foram para a escritura da lápide lendo o que minha irmã acabou de dizer.

— Quem quer isso na lápide? — ela pergunta.

— Aparentemente ela. — Digo e vejo os três se posicionarem para abrirem.