Psicóticos

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A imagem da gaiola em que Cassie ficava, realizando seus movimentos de pole dance, era uma representação sombria do ambiente em que ela estava confinada. Os policiais encaravam a jovem com uma mistura de fascinação e inquietação, cada um reagindo de maneira diferente à presença dela.

John: Ela não parece tão perigosa assim... é bonita até.

Matt: Não se deixe enganar pela aparência. O que ela tem de bonita, tem de psicopata. É difícil acreditar no que ela é capaz.

John: Ei, vocês sabiam que ela é casada? Ela é mulher de um dos Kaulitz.

Matt: Sério? Bem, isso explica muito sobre a situação toda. Eles parecem estar ligados de formas bem... peculiares.

John: É verdade. Dizem que a mulher casada mata mais que revólver, não é? E considerando o histórico deles, essa afirmação nunca fez tanto sentido.

Matt: Isso faz sentido, mas não sei se isso a torna menos perigosa. O casamento deles parece ser algo mais sombrio do que imaginamos.

John: Acho que podemos nos dar o luxo de um show particular, não acha, Matt?

Matt: Afinal, estamos aqui para observar, não é? E olhe só, Cassie parece tão entusiasmada.

Cassie: Uau, que sorte a minha. Um show particular de uma doida enjaulada. Aposto que isso vai entrar pra lista de experiências incríveis da vida de vocês.

John: Ah, não precisa ficar tão mal-humorada, Cassie. Estamos apenas fazendo nosso trabalho.

Matt: Além do mais, você é bonita demais para sair por aí matando todo mundo. Seria um desperdício, não acha?

Cassie: Ah, vocês não sabem de nada. Às vezes, ser bonita é apenas um truque para atrair as presas.

John tentou se aproximar de Cassie. — Vamos, Cassie, não precisa ficar tão na defensiva. Estamos apenas...

Cassie agarrou a mão de John com força, interrompendo-o. — Oh, querido John, você realmente não deveria ter feito isso.

John: Ahhh! O que diabos você está fazendo?!

Cassie: Quebrando a mão que decidiu invadir meu espaço. Talvez isso te ensine a respeitar limites.

Matt: Cassie, você enlouqueceu?!

Cassie: Enlouqueci? ÓBVIO. Mas saiba, John, que seu nome acabou de ser adicionado à lista negra dos Kaulitz. Uma honra que poucos têm o privilégio de receber.

O psiquiatra adentrou a cela de Tom, e de imediato, pôde sentir a onda de agressividade que o cercava. — Tom, precisamos conversar sobre como você está se sentindo.

Tom olhou para o psiquiatra com olhos ferozes, sua voz carregada de hostilidade. — Você quer saber como estou me sentindo? Eu estou furioso, doutor. Minha mulher não deveria estar em uma maldita gaiola.

O psiquiatra manteve a calma, apesar da tensão no ar. — Entendo que você esteja chateado, Tom. Vamos falar sobre isso. Como você está lidando com essa situação?

Tom socou a parede da cela, deixando claro seu nível de frustração. — Lidar? Eu não estou lidando, doutor. Eu estou prestes a explodir. Eles não deveriam tê-la colocado lá. Ela é minha mulher!

O psiquiatra assentiu, tentando encontrar uma abertura para a conversa. — Eu sei que você se preocupa muito com ela. Queremos garantir que ela esteja segura, mas precisamos entender como você está se sentindo. Sem falar, que precisamos garantir a nossa segurança também.

Tom soltou um riso sarcástico. — Segura? Ela não está segura lá dentro. Ela deveria estar comigo. Eu a protegeria de qualquer coisa.

O psiquiatra tentou manter a calma. — Entendo que você esteja chateado com a situação, mas estou aqui para te ajudar a lidar com isso.

The Promisse Where stories live. Discover now