XIV

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Voltei, meus amores ❤️
Não sei o que tá acontecendo, mas o Wattpad não está me mostrando os comentários, e quando mostra, são todos fora de ordem. 🤡🤡

O capítulo está mais "calmo", mas é como diz o ditado "antes da tempestade, vem a calmaria" 👁️👄👁️
Os comentários me deixam bastante feliz e, querendo ou não, acaba por me incentivar.
Dedico este capítulo a , e
Obrigada por sempre tirarem um tempinho para comentar, me acabo de rir com a indignação de vocês e das teorias mirabolantes ❤️❤️❤️

Aproveitem a leitura.

Jungkook checou a caixa de mensagem pelo que parecia ser a décima vez em menos de dois minutos; Taehyung não havia lhe respondido ou dado sinal de vida. O moreno estava para arrancar os próprios cabelos, mas tentou manter a calma.

Pela manhã, escreveu um bilhete ao loiro, o papelzinho de post it foi colado à mesa de café da manhã — junto aos ovos fritos, bacon, panquecas, leite e torradas; tentou ao máximo preparar um café "americano" para o namorado. Queria que Taehyung sentisse a felicidade e o conforto de estar naquele apartamento — da mesma forma que Jungkook sentia-se imensamente feliz ao lado do loiro.

Deixou os pensamentos de lado e encarou a figura exótica a sua frente: o homem de meia idade, bigode branco, terno multi colorido — calça verde limão, camisa social vermelha, gravata marrom e blazer azul marinho.

Nos pés, sapatos de couro na cor rosa.

Jungkook sentia vontade de levar o homem ao seu alfaiate particular.

— Aceita um café, senhor Jeon? — O sorriso amigável contrastava com os óculos redondos e o bigode curvado. — Acredito que seja mais fácil para tirar a tensão de nossa conversa.

Jungkook retribuiu o sorriso.

Apesar do visual multicolorido, o homem era extremamente confiável e eficiente.

Fora Jungkook quem o escolheu a dedo — Kang Hyun era formado em neuropsiquiatria e psicologia infantil pela Universidade Nacional de Seul. Participou ativamente de missões de paz, tanto no Haiti quanto na Síria.

Foi cotado para assumir o cargo de Diretor Geral do Hospital da Universidade Nacional de Seul — mas acabou desistindo da vaga após uma série de divergências com os responsáveis pela parte administrativa do local.

Bom para Jungkook.

Jungkook encarou o relógio caro preso em seu pulso, conferindo o horário e aceitando o café em seguida.

— Aconteceu alguma coisa, doutor?

— Sim e não. — Entregou a xícara ao homem. Sentando-se novamente em sua poltrona presidencial

— Não compreendi. — Bebericou o café.

Tentou não fazer careta, mas o café estava fraco e muito doce.

Sentiu todos os pelinhos do seu corpo se arrepiarem.

Horrível.

— Bom, levando em conta que o senhor parece não gostar de enrolações, serei direto. — Jungkook concordou. — Estive analisando o comportamento de Jae.

Jungkook sentou o mais ereto possível — sua total atenção estava voltada ao homem. O médico sorriu novamente, parecendo apreciar aquilo.

— O senhor não nos visita há bons dias... — Tornou a falar — E isso me levou a analisar o comportamento do garotinho. Pela ficha que me foi entregue, a mãe dele era uma prostituta viciada em heroína. — Ajeitou os óculos que pendiam na ponta do nariz. — Ela deu à luz e, logo após, abandonou o bebê em uma lixeira, próxima ao metrô...

Blood, Sweat & TearsWhere stories live. Discover now