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Abri mais um pouco a porta para poder ter
melhor visão, mas fiz tudo com cuidado não querendo chamar a atenção, ao ver aquilo um enjoo horrível me consumiu, é como se eu fosse vomitar ali mesmo.

Iori estava apoiada na mesa grande dos professores, de costa para Gono, enquanto ele a penetrava, ou seja, sexo anal.

Por um momento senti meu sangue ferver,
como se eu precisasse acabar com aquilo,
mas ao mesmo tempo eu não podia deixar Iori saber que eu era envolvida com
Gojo, se Maki não sabia, por que logo
Iori saberia?

Droga, o que eu iria fazer?

Minha vontade era de entrar e jogar mesas e cadeiras nos dois até ver eles com a cabeça totalmente estourada, ou apenas puxar aqueles cabelos bons de Iori e lhe dar uns belos tabefes na cara, me controlei para não fazer isso.

Eu precisava me controlar, Gojo era um
idiota e eu já sabia disso.

Pensei na câmera que havia em todas as
salas, olhei a fim de localiza-la e puta que
pariu, sorte do caramba, naquela sala eles
ainda não haviam instalado câmeras. Gojo
foi esperto, muito esperto.

- Isso, Gojo. Vai. - Iori falava
prendendo a voz.

Gojo se mantinha quieto e concentrado, não mostrava nenhuma reação, nem parecia que estava fodendo alguém.

Entrei totalmente na sala, querendo que os
dois me vissem, e então, comecei a aplaudir, mas minha verdadeira vontade era de jogar mesas e cadeiras nos dois, já disse.

Eu precisava manter a postura, eu não podia me rebaixar, se eu batesse em Iori, ela descobriria que eu tinha algo com Gojo e ele acharia que eu estava com ciumes, sendo que eu não estava, claro.

Iori me olhou rapidamente, assustada,
Sua cara era a melhor, me segurei mesmo,
para não acabar com a raça daquela vadia. Gojo me viu e talvez eu o vi ficar meio intimidado, mas em momento nenhum saiu de sua postura bad boy, eu o odiava.

Acontece, que eu não queria dividir o mesmo pau que ela.

- Nossa, que feio... - Falei levando as mãos à boca, me fingindo de apavorada. - Mas se a diretora descobre isso, vocês estão ferrados.

- Você não contaria, (Nome)... Tenho
certeza. - Gojo disse e era verdade,
em relação à ele, eu era tão podre quanto Iori.

- Fodendo logo essa vadia, Sr. Satoru. - Falei me fazendo de aluna inocente. - Que horror, pensei que o "Sr" pegava coisa melhor. - Saí daquela sala me sentindo super mal, e pude ouvir Gojo dizer: - Vamos, continua.

Fui correndo para o banheiro e assim que
encontrei a privada, vomitei.

- (Nome)... Você está bem? - Ouvi a voz de Bety, uma colega nossa, ao lado de fora.

- Sim. - Falei respirando fundo e logo saí.

Fui para a pia e lavei meu rosto e limpei
minha boca. Saí daquele banheiro como se não tivesse acontecido nada.

Bateu o sinal e então eu voltei para a sala,
aquela cena não saía da minha cabeça,
embrulhando ainda mais meu estômago e
fazendo eu sentir mais raiva.

Para essa revolta passar eu precisaria ficar
uns três séculos sem ver os dois.

Havia mais duas aulas, as quais passavam
se arrastando, Iori chegou apenas na
última, e até onde eu me lembrava, isso não era permitido.

Iori passou por mim e deu um sorrisinho
sarcástico, e ela não deveria ter feito isso,
ainda mais que eu estava quase explodindo de tanta raiva.

Coloquei o pé na frente para ela tropeçar,
sempre mantendo os olhos em meu caderno para disfarçar, vi Iori cair no chão de boca, era exatamente ali que a boca dela deveria estar e não em Gojo.

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄 - s, gojoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora