-Eu já te disse que ela só te acompanhou por controle.
- Cate disse, caminhando até seu sofá e se sentando. -
Mulher tem disso: Te dá asas só para ver até onde você pode voar, mas se ela ver que você voou demais ela corta suas penas.-Não. A Carol não! - Rosamaria repetiu pela terceira vez, sentindo seus olhos começarem a piscar mais rápido do que o normal, algo que não aconteceria por raiva muito tempo.
- Vejo que se estressou. - Cate disse surpresa, colocando uma almofada em suas pernas. - Como vai a recuperação, falando nisso? - Ela perguntou, se inclinando para pegar e acender o beck que deixara sobre a mesa de centro de sua casa.
- Bem. - Rosamaria disse, a olhado receosa. - Onde estão os livros? - Perguntou olhando em volta.
- Primeiro experimente isso. - Cate disse, puxando a fumaça antes de soltá-la no ar e esticar a mão para Rosamaria. - Vai acalmar você como nada.
- Não, obrigada. - Rosamaria disse e Cate riu.
- Caroline não deixaria, não é? - Rosamaria apenas a olhou seriamente sem dizer nada. - Vamos, prove! Você vai gostar e isso ainda dá um tesão imenso. Você vai querer correr para sua namorada após isso e ela vai amar o resultado, confie em mim.
Rosamaria olhou para a mão de Cate confusa. Deveria?
[...]
- Carol, você não vai acreditar.. - Pri disse animada assim que viu Carol chegar em casa. - Arrumei um serviço na minha área que vai pagar o dobro do que eu deveria ganhar. - Caroline o olhou e sorriu, vendo o garoto correr e abraçá-la.- Parabéns, cabeça de vento. Estou orgulhosa. - Carol disse e Pri se separou do abraço, a olhando confuso.
-O que houve? - Ela perguntou franzindo o cenho.
- Nada. - O olhar dele a fez suspirar. - Só pensei que passaria o dia com a Rosamaria. - Caroline confessou. -
Passei a manhã inteira em uma livraria. Comprei a saga de livros preferida dela e ia fazer uma surpresa, mas ela tinha compromisso. - Pri suspirou e Carol sorriu fraco. - Sou uma mimada, eu sei.- Talvez um pouquinho. - Ela disse rindo.
Caroline soltou um gritinho agudo quando sentiu seu corpo ser levantado por Pri e ser jogado em suas costas.
- Adoro ser forte. - Ela disse rindo.
- Me solta! - Carol gritou rindo e ela negou.
- Não. Vamos até a cozinha conversar lá.
-Te odeio! - Carol disse, dando alguns tapas nas costas dela.
- Não tem tamanho para odiar ninguém. - Ele zombou.
- Falou o "pinto pequeno". - Carol debochou e Pri caiu na risada.
- Olha aqui piveta.. mais respeito. - Pri disse, colocando Caroline sobre a bancada e passando os braços ao redor da cintura dela.
- Agora me escute...
- Não! - Carol disse tapando os ouvidos. O olhar sério dela a fez deixar seus ombros caírem e finalmente ouvir.
- Ela te ama. Não fez por mal. - Pri disse e Carol assentiu.
- Eu sei. - Caroline disse sorrindo fraco.
-Estou orgulhosa de você, sabia? Namorando, formada, sensata, três dias sem levar um tombo. - Caroline riu e negou com a cabeça.
- Dois. - Ela disse e ela a fitou. - Escorregão no banheiro. - Ela riu e assentiu.
-Você sabe que posso ser idiota 98 por cento das vezes, mas eu nunca vou me esquecer o que fez por mim. - Ela disse. - Você me colocou aqui dentro sem nem me conhecer direito e ainda não me cobrava aluguel, tirando do seu bolso, porque sabia que as coisas estavam difíceis para mim.
- Valeu a pena. Olha só esse emprego que conseguiu.
- Carol disse e Pri riu. - Quando você ficar rico pode me devolver com juros.- Sei que está brincando para se distrair de sua tristeza.
- Ela disse.- Bebe uma cerveja comigo? - Caroline pediu.
- Não. Não vou te deixar beber assim, te conheço o suficiente para saber que vai chorar se beber. - Pri disse e Caroline suspirou. - Tenho algo melhor para te distrair.
- O quê? - Priscila sorriu diabolicamente e Carol riu, sabendo do que se tratava.
[...]
- Filha da mãe! - Pri disse quando Carol ganhou dela
no vídeo-game.- Obrigada senhoras e senhores. - Caroline zombou.
- Eii, ficou sabendo que a Thaísa está ficando com a Camila desde semana passada? - Carol a olhou surpresa e ela riu.
-Você está bem com isso? - Ela perguntou.
- Sim. Na verdade, eu sempre achei que fosse você que ficaria com ela. - Priscila disse. - Sabe, pelo o que ela sente e tal..
- Não. Ela é realmente muito bonita e tem um bom coração, mas eu não a vejo com esses olhos. Nunca vi.
- Ainda mais agora com a Montibeller na área. - Ela disse e um sorriso terno e genuíno nasceu nos lábios de Carol.
- Eu a amo. - Carol confessou, corando ao ver a cara que Priscila havia feito.
- Me diz uma novidade. - Ela disse rindo.
- Estou procurando um apartamento. - A garota arregalou os olhos e a fitou incrédula.
- Como?
-Você pediu para eu te dizer uma novidade. - Carol
disse rindo.-Vai nos abandonar? - Ela perguntou e Caroline negou com a cabeça.
- Não, sua boba. Vocês são doidas, porém são minha família. - Caroline disse. - Eu só preciso da minha privacidade, sabe?
-Tchuneves mais Kennedy? - Pri perguntou e Carol
deu um tapa em seu braço rindo.- Outro nome?
- Eu e a Thaísa aumentamos. Eu falo: Tchuneves e ela fala: Mais Kennedy, aí eu falo: I love two you e ele fala: Forever's tonight.
- Sabe que essas palavras não tem nexo, não é? - Carol perguntou rindo e Priscila assentiu.
- Enfim, vou sentir sua falta.
- Awn, ela sabe ser fofa. - Carol disse rindo, sendo interrompida pelo barulho da campainha. - Está esperando alguém? - Ela perguntou.
- Não. Deve ser a Thaísa que esqueceu a chave de novo. -
Priscila disse e Carol assentiu, se levantando e indo até a porta na ponta dos pés, afinal o chão estava frio.- Rosamaria? - Carol perguntou ao ver a garota parada do lado de fora, com um sorriso fraco nos lábios.
- Posso, uhm, entrar? - Rosamaria perguntou fitando seus próprios pés e Caroline estranhou aquela ação.
- Claro. Entre! - Carol disse, dando espaço para
Rosamaria passar.- Me desculpa, Line? - Rosamaria pediu baixinho, com a voz carregada de dor e Carol olhou para Pri, que assistia tudo preocupada.
•••
Ihhh, será que deu merda?
Já está quase acabando a adaptação, falta pouco.
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Em um piscar de olhos
FanfictionRosamaria Montibeller tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para a Tailândia, porém, o destino lhes foi cruel, causando o choque de um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durant...