EX DE UM MILIONÁRIO

PARTE (22)

Ele estava magoado com a desconfiança de Jimin, indubitavelmente, entretanto, Jungkook  estava cansado de brigas tolas que os afastam.

Além do mais, ele sabia que Jimin quando estava no cio ficava extremamente emotivo, sensível e tinha comportamentos que testavam sua paciência.

Buscando tranquilizar seu ômega, ele o levou para seu colo e começou a acariciar suas costas em movimentos suaves, para cima e para baixo, enquanto a outra mão estava entretida com os cabelos do ômega encolhido em seus braços. Quando percebeu que havia lágrimas no rosto de Jimin, Jungkook  se apressou em limpá-las de sua face perfeita. Aquele ômega era a pessoa mais precisa em sua vida e a sensação de ser o provocador de suas lágrimas fez a culpa queimar em seu estômago.

— Está tudo bem. — Se apressou em acalmá-lo. — Mas que fique bem claro que eu nunca usaria a nossa filha para te machucar. — Se virou para encará-lo, segurando seu rosto ao redor das mãos. — Vou tomar um banho e ir trabalhar. — Beijou-lhe brevemente, se afastando, logo depois.

— Não vai hoje. — Pediu, mais manhoso do que o normal. — Ainda preciso de você. — Elevou ainda mais a manhã, se agarrando ao corpo do maior. — Eu estou ansioso e um pouco triste. — Seus dedos foram de encontro ao emaranhado dos seus cabelos, onde modulou cachos perfeitos. — Não sei explicar exatamente o que eu sinto, só que eu não quero ficar sem você, sem a sua proteção. — Finalmente seus olhos alcançaram os dele, externando toda a sua vulnerabilidade. — Preciso de você, meu alfa aqui comigo.

— Não pretendia sair de casa, amor. — Mordiscou seu lábio inferior, confrontando suas físicas com uma puxada segura de cintura. — Também sinto essa sensação de angústia. Mesmo sem uma marca de acasalamento, nossa ligação é forte em tantos níveis. — Mirou o pescoço do mais novo, lhe dando um beijo no segundo ponto mais erógeno do ômega. — Quer tomar banho comigo, pequeno? — Fez cafuné em seus cabelos, enterrando o nariz ali.

— Iria com você, mesmo se não me convidasse. — Se pendurou em seu pescoço, roubando o beijo mais quente daquela manhã; expondo seu desejo, angústia e necessidade daquele alfa. — Te amo tanto que me angustia pensar em te perder.

— Também me angustia pensar em uma vida onde você não esteja nela. — Sorrindo, ele segurou o ômega em seus braços, levando-o para o banheiro da suíte.

O ômega assistiu Jungkook  se despir, fazendo o mesmo, ao sair do torpor momentâneo. Jimin nunca se cansaria de admirar o corpo de Jungkook , de desejá-lo com a mesma intensidade da primeira vez do casal, na noite de núpcias. Foi um relacionamento relâmpago, em um mês estavam namorando e no outro, casados, talvez por isso o acúmulo de segredos tenha se sustentado ao longo dos anos.

Mesmo depois de tanto tempo, Jimin ainda sentia o mesmo friozinho na barriga, quando o alfa deslizava as mãos por seu corpo, ensaboando-o, ao mesmo instante em que o maior chupava o seu pescoço com força, pressionando os dedos em volta do seu falo com a mão livre. E tomado pela excitação do momento, Jungkook  prensou o menor de costas para si, contra o vidro do box. Jimin sorriu malicioso, sentindo seu rosto ser amassado pelo vidro gelado e se antecipando ao que estava por vir, subiu um pouco a perna esquerda.

— Isso, empina mais bunda gostosa para mim, amor. — Golpeou as nadégas do ômega, uma após a outra, se esfregando contra o canal anal molhado do ômega.

— Assim, Yun? — Empinou a bunda, flexionando os braços contra o vidro do box.

Como ômega estava no cio, não se importou em lhe proporcionar uma masturbação, ou de uma lubrificação, que não fosse a sua natural. Se masturbou brevemente e tendo a visão das nádegas avantajadas de Jimin como inspiração, não demorou para que surgisse uma ereção desconfortável em seu pênis. Passou a mão pelo pênis, se posicionando atrás do ômega, beijando seus ombros, mordiscando próximo à sua  clavícula.