- Capítulo 12 -

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Alerta:gatilho,pânico,agressão, xingamentos

- A maldição de te amar-

Busan
20:24pm

Kim Dan

Não enxergo mais nada,a escuridão abraça o meu corpo trêmulo,posso ouvir,posso sentir porém enxergar jamais,o carro da partida minhas pernas fraquezas estou sentado em seu colo,não apenas em seu colo,minha cabeça está apoiada em seu ombro,já não tenho mais forças,me sinto fraco,mais do que o normal e envergonhado,não poderia estar pior,Joo Jaekyung descobriu,ele estava irritado mais mesmo assim esperou até o anoitecer para me castigar,eu poderia apenas ter ficado no hall,não ter voltado,ou ter contado de uma vez,talvez não chegaríamos a esse ponto,já não sei,não faço,a cada lombada que nós passamos sinto a minha pressão falhar e Joo Jaekyung está dirigindo rápido demais,acho que é o fim,não sei se vou conseguir sair vivo dessa,oque mais me dói é o fato de eu não ter me despedido da minha avó,se eu soubesse que essas eram as condições da estadia no hotel eu nem teria vindo.

Joo Jaekyung

Percebo que ele está assustado,não,Dan está apavorado porém não consigo para,ele está com os olhos tapados, estou fazendo para valer,e o carro ultrapassa o limite de velocidade,mesmo que a polícia me pare eu vou ser liberado,mais acho que nem isso ajudaria,não sei oque fazer,eu deveria parar,porém não consigo,é tão bom ouvir seu choro,suas lágrimas,seus pedidos incessantes de desculpes enquanto pede para ir devagar com o carro, às vezes ele quase flutua do meu colo,é uma maldição,ele não para e eu também não, deveria terminar isso estacionado o carro porém está tão bom que eu não consigo evitar,ele mentiu para mim,saiu do quarto sem me avisar,algo poderia ter acontecido com ele,alguma coisa ruim,não consigo imaginar,caso ele tivesse sido tirado só quarto por um estranho,sido levado embora,eu estava adormecido,jamais saberia disso, liguei para ele porém ele não atendeu,e se estivesse sido atropelado,não atenderia e eu não iria saber,preciso saber aonde ele está 24 horas por dia,para o seu bem,para o meu bem,ele não pode voltar a mentir para mim,jamais,só de pensar nas possibilidades e lembrar da sensação que senti no quarto do hotel sinto vontade de esganar-lo apenas não o espanquei no corredor por causa das câmeras e do meu bom senso,se eu fosse outro com certeza teria o feito,e não seria pouco,agora ele está com a cabeça apoiada no meu ombro,está fraco,está com medo,não paro com o carro e propositalmente faço curvas arriscadas com o esportivo,ele chora seus pés batem contra o banco,não estava com medo do sexo e sim da velocidade,por um momento quando viro para voltarmos para o hotel ele desliza do meu colo para o banco traseiro,sua calça está quase abaixado,o sêmen escorrendo pelas pernas me faz querer mais,meu pau ainda está duro,tudo isso é culpa dele,eu o chamo porém ele não me obedece,ele não se vira,ele não volta para o meu colo,tiro uma mão do volante e tento alcançar seus cabelos,não consigo,ele se desvia e se senta no assento com as calças estendidas,seguro a bola de sua camisa à levantando e mostrando uma parte da sua barriga.

- EU NÃO DEIXEI VOCÊ SAIR! - grito o puxando porém ele faz força para permenecer no assento,seguro sua gola com força,ele grita,o carro,eu quase perco o movimento,derrapamos por um segundo,ele está desesperado,o carro para,por sorte não tombo,porém contínuo a dirigir em alta velocidade,desta vez de volta para o hotel,eu queria poder alcançar seu corpo para lhe socar,devia ter batido mais,ele não tem limites,é indisciplinado,e desobediente,não consigo acreditar,estou perdendo a cabeça por causa deste ômega que só sabe chorar,as lágrimas continuam,um ódio mortal percorre o meu peito,porque ele está chorando?nem bati nele ainda?o carro está diminuindo a velocidade,mesmo assim ele está eufórico, totalmente descontrolado seus pés batem contra o assento enquanto ele grita,por um momento perco completamente a cabeça e estendo a mão,seguro a sua perna para que ele pare de se debater porém não adianta,ele grita ainda mais,acaba caindo de bruços sobre o banco,o choro é abafado porém tenho medo dele sufocar,tento levantar,porém ele continua a chutar,os chutes,pelo ao menos alguns deles atingem a minha perna,em um movimento rápido por susto eu lhe atinjo com um tapa que pega na parte traseira da sua coxa,isso o faz parar de gritar e começar a chorar baixinho,puxo-o pela calça,e depois pelo braço.

Efeito DanOnde histórias criam vida. Descubra agora