CAPITULO 7

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Ainda com as pernas moles ela se ajeitou colocando o avental, eles haviam perdido o horário de almoço, mal conseguindo esconder o sorriso, sua mente travessa trabalhando com grandes possibilidades.

Já faz uma semana que ele passou a ganhar as oferendas dela, passou a tocar nela e a acompanhar até o carro as vezes, até fazia questão de ajudar ela a amarrar o avental, algo que ele apreciou muito, tendo acesso ao corpo dela, a tocando com cuidado.

O dia começa quando o galo canta, ele levanta se arruma e sai de casa, podendo ver o sol ainda surgindo no horizonte enquanto vai para o trabalho, e sempre terminava quando a quarta sirene tocava, o céu ficava laranja intenso durante o verão, enquanto ele caminhava cortando caminho pela plantação Thomas sabia disso de cor, nunca aprendeu a ler um relógio, mas foi inteligente o suficiente para associar o tempo à cor do céu de acordo com as estações. No momento em que ela saiu de seu campo de visão; Thomas também estava pronto para partir. Ele pendurou o avental surrado na parede ao lado de seu posto e se aproximou de Ben, que se agarrou à prancheta como se sua vida dependesse disso.

Muitas vezes, Thomas desejou quebrar aquela prancheta estúpida em pedaços e enfiar guela a baixo naquele magrelo.

—Hewitt. Ele fala entregando as duas notas de dólares.

Uma quantia lamentável para um trabalho tão difícil, como Rubi havia resmungado dias atrás, mas Thomas não tinha escolha, aceitou com um grunhido. Não poder falar era inconveniente, gostaria de poder usar insultos como seu tio fazia.

Ben deu um passo para o lado, deixando o ir embora. Ele gostava da maneira como o homem bonito se encolhia em sua presença, do cheiro que emitia ao encará-lo.

Isso faz Thomas se sentir superior, Ben sempre zombou dele na época da escola, mas agora ele se encolhe de medo.

Ele se permitiu um momento para respirar quando saiu, longas e profundas que limparam seus pulmões. Horas de manejo de carne e gado eram cansativas. O ar fresco era bom. Ele precisava de um descanso e da massagem deliciosa que Rubi uma vez fez nas mãos dele.

"—Quer uma massagem? Ela perguntou, quando ele largou o cutelo, após sentir uma fisgada na palma da mão, estendendo a mão a ela, as mãos macias e pequenas acariciou as dele com cuidado arrancando um gemido de prazer dele".

Thomas ficou parado por apenas um minuto antes de seguir seu caminho habitual para casa, a grama tão alta quanto seus joelhos. Ele não se importava, havia algo de reconfortante em caminhar cercado por natureza decadente e animais selvagens. Era feio, assim como ele, combinava com seu espírito, nunca esteve em um lugar que não fosse está cidade, ao passar pela propriedade abandonada dos Fuller seus olhos viram o carro de Rubi estacionado na frente, e ela parada olhando para a casa.

Já havia passado alguns dias do acontecido e Thomas ignorou o que rolou entre eles, mas seu relacionamento mudou com ela.

Rubi estava no hotel, segurando um panfleto enquanto liga para o número do contato.

—Alô, boa tarde...Meu nome é Rubi Mendonça... eu estou interessada na casa...sim... trabalho no matadouro...será ótimo... entendo. Fala educadamente, sorrindo com a oferta.—Que isso não tem problema nenhum... muito obrigada, uma boa noite.

Ao desligar comemorou finalmente as coisas estavam andando. No dia seguinte ela assinou os papéis da compra e deu metade do valor da fazenda e pegou as chaves, ela finalmente teria um lugar para si.

A casa não era não tão ruim precisava de alguns reparos, estava tão feliz, havia ido apos o termino do espediente, deu uma volta pela casa e parou ao lado do carro sorrindo, o som de passos a fez olhar rapidamente em direção ao som, seus olhos arregalaram de surpresa, Thomas estava ali a olhando confuso.

—Ei Thomas. Falou se aproximando dele, segurou a mão dele.—Vem ver minha casa, não sabia que pegava este caminho para sua casa, Deus seremos vizinhos?

Ela saltitou empolgada, o levando com ela para dentro da casa, havia alguns móveis antigos cobertos por lençóis que um dia foram brancos, ela fez questão de entrar em cada cômodo enquanto tagalerou sobre a casa.

—Agora podemos vir juntos o que acha? Sua voz está tão alegre.

Depois de se despedir de Thomas, Rubi retirou a bolsa de roupas do porta malas do carro entrou em casa. Arrumar tudo seria um grande trabalho.

—Sério, isso é ótimo, e quando vamos poder ir jantar na sua casa Rubi? Fred pergunta empolgado.

—Terça da semana que vem, ainda estou arrumando as coisas. Respondeu sorrindo para o amigo.

O ruivo parece estar empolgado em ir até a casa nova dela, não seria um ideia ruim chamar alguns companheiros, assim poderia quem sabe fazer amizade com suas esposas, elas parecem ser gentis mandando sanduíches e bolos para ela, seria uma forma de retribuir a hospitalidade, mas no momento quem iria ser o primeiro a ir seria Thomas.

Eu preciso ter aquele homem céus, não que ele vá querer algo além de sexo, meu deus será que ele já fez sexo? Provavelmente não, como irei abordar ele para isso, como vou convidá-lo, e se ele disser não, que roupa devo usar, devo cozinhar algo especial? Será que ele gosta de vinho? Merda até parece que é minha primeira vez em um possível encontro.

Rubi se aproxima de Thomas que está distraído bebendo o energético, ele amou o canudo e o energético de frutas, tocando seu bíceps o fazendo dar um pulo assustado e se virando rapidamente, apenas para suavizar seu olhar assasino ao ver ela sorrindo.

—Thomas, jantar amanhã na minha casa, não aceito um não como resposta. Ela fala timidamente.— As 19 horas.

Sem esperar a resposta dele a mesma se vira saindo, deixando um confuso Thomas para trás, ele está chocado com o convite, Deus um jantar, o que deve vestir? Ele tem muita coisas a perguntar a mãe sobre jantares com mulheres.

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