Capítulo 20

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☆1 ano antes.

Kalisto  não conseguia controlar sua compulsão em machucar, ainda mais ouvindo os gemidos  de dor daquela mulher, ele esfrega rudemente seu pênis duro e largo contra a boceta sensível e já inchada de Rubi, o corpo curvilíneo  coberto  de esperma e sangue, naquele chão frio, ela o olhou tristemente, se ele fizer aquilo não haverá mais volta, mas o desejo do assasino seria realizado.

—Eu te amo...

A voz aveludada de Kalisto  ecoou por toda a sala mal iluminada, Rubi deixou uma lagrima escapar antes de fechar os olhos se recusando a ter que ver ele, ela realmente  um dia achou que  ele não a machucaria, e pela sexta vez naquele dia ela estava errada.

☆Atualmente.

Ao longe um lobo solitario uivo na escuridão  silenciosa daquele lugar esquecido  por deus, a brisa fria adentrou a janela fazendo os cachos dela balançarem e por alguns segundos Rubi achou que o tempo havia parado, Kalisto  a olhava fixamente, sentado na cama dela segundo sua mão entre a dele sobre seu peito que bate rapidamente.

Ela realmente  não consegue  ouvir o que ele está falando, aqueles lábios rosados do homem continua a mexer, mas ela não ouve nada, confuso, a mão livre dela toca discretamente  sobre seu ventre, as vezes ela sentia o movimento  fantasma produzido  por seu cérebro, memórias do seu corpo que se lembrava de um dia ter gerado um bebê.

—Thomas... Ela sussurrou para o nada.

Kalisto  congela ao ouvir a voz dela sair tão dolorida.



Thomas chegou em casa com o tio, os dois deram um jeito de levar os corpos para o porão, infelizmente  se livrar dos corpo não seria tão fácil. A mãe o segiu angustiada, assustada com o sangue que cobria o filho.

Mas o homem realmente  estava mais leve, não como quando beija sua mulher ou toca seu corpo e a ouve gemer. Mas ainda sim leve, então passar horas ali em baixo naquele lugar quente e abafado, cortando aqueles corpos os reduzindo a pedaços, batendo o cutelo em um ritmo uniforme como no trabalho, não pareceu muito trabalhoso para ele.

O uivo distante é sombrio o fez travar, aquilo é um mal presságio, Thomas suspirou  trêmulo, pensando se sua doce Rubi estaria acordada. Ele jogou o avental de qualquer jeito sobre o prego da parede e subiu as escadas rapidamente, a casa já estava escura tio Charlie  dormia na poltrona com uma cerveja pendurada em sua mão, Thomas saiu silenciosamente e adentrou a escuridão.

A enorme lua cheia no céu e as estrelas naquela vastidão escura iluminava o caminho mesmo ele já tendo decorado o rumo até a casa dela como uma tatuagem em seu cérebro, o capim alto e seco se agarra a ele, seus pés param  de acompanhar a janela do segundo andar está aberta as cortina branca voa para fora, o barulho dos grilos estão por toda parte, mas o arrepio que ele sentiu mais cedo tomou conta de seu corpo.

E o sinal de alerta se acendeu em sua mente, seu corpo ficou tenso como se espera-se o ataque de qualquer lado.

Michael  olhou para Jason seu chefe realmente estava abalado, ele sabe o que se passa na mente do homen, remorso, sinceramente  ele não quer que Jason pare de sentir está dor, aquele cara merece, mas também  nunca deixaria de estar ao lado dele quando o caçador  trouxer Rubi para ele.

Vai ser um desastre ela nunca vai perdoar eles, afinal o que fizeram não merece perdão, mas Jason acha que vai convencer  ela a voltar para ele.

—Ele está demorando, falou com ele ?—Jason perguntou  angustiado andando de um lado à outro do quarto.—Droga Kalisto.

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