Cap 2✨

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✨Tiana Walton✨

Paro em frente à grande casa toda branca, com dois coqueiros na frente, que mamãe obrigou papai a plantar anos atrás. Respiro fundo, desço da bicicleta e a empurro para os fundos, ainda sentindo a chuva em minha cabeça.

 Respiro fundo, desço da bicicleta e a empurro para os fundos, ainda sentindo a chuva em minha cabeça

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Deixo a bicicleta em um canto e, silenciosamente, tiro meus tênis molhados. Entro pelas portas dos fundos na ponta dos pés. Alguns funcionários passam com caixas, comida e bebidas a todo vapor. Devagar, entro na sala, e imediatamente sinto uma pontada no estômago ao ouvir a voz do meu pai. Rapidamente, me lanço na parede mais próxima que encontro e me encosto nela.

— Léo, o que foi? — meu pai pergunta com a voz firme, mas preocupada ao mesmo tempo.

Inclino um pouco a cabeça, espreitando-o,  e  vejo meu pai de costas para mim, a poucos metros de distância, encarando meu irmão caçula, com os braços cruzados.

Observo as suas costas largas sob o terno cinza que veste, notando claramente as tatuagens estampadas nas costas das mãos. Ele deve ter acabado de chegar do trabalho.

— Eu só não quero ir, tá legal? — O garoto com espinhas pontuando sua bonita pele morena m e cabelos encaracolados bem definidos, resmunga, sem olhar diretamente para o nosso pai.

Leo é o que menos se parece com o papai em termos de aparência, no entanto, eles são muito parecidos quando o assunto é ser fechados com pessoas que não são da família.

— Ah, mas você vai sim, garoto! Não pode passar o verão trancado no seu quarto como se não tivesse família! Sua mãe quer que você vá nessa viagem, e você irá! — papai diz com firmeza.

Leo revira os olhos discretamente, virando-se para mim, flagrando-me escondida, e vejo sua sobrancelha arquear de forma sarcástica.

Droga!

Coloco um dedo nos lábios, pedindo silêncio, enquanto corro, molhada, pelas escadas, subindo os degraus às pressas.
Ao passar pelo quarto das gêmeas, ouço uma música vindo de lá. K-pop.

Reviro os olhos, fazendo uma careta, e sigo para o fundo do corredor, ignorando a trilha de lama que minhas roupas estão deixando pela casa.
Finalmente, alcanço a porta do meu quarto, e a abro rapidamente, lutando para recuperar o fôlego após tanta correria.

—  Se divertiu? — Prendo o ar ao passo que ergo a cabeça, encontrando minha mãe próxima à minha janela, observando a chuva lá fora.

— Oh, merda! A senhora quase me matou do coração! — Coloco a mão no peito, que parece querer saltar pela boca.

— Quando vai parar de fazer isso? Mentir para nós? — mamãe pergunta, ainda olhando para fora.

Solto o ar e me recomponho, observando-a com mais atenção. Seus cabelos estão presos em um rabo de cavalo baixo e ela veste um macacão na cor nude, que cobre os saltos altos e realça sua pele negra.

Renda-se Ao Killer Boy - Livro 2 (APENAS DEGUSTAÇÃO) Onde histórias criam vida. Descubra agora