ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ ⁰¹

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Não era um mistério, não faziam questão de serem cuidadosos ou silenciosos

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Não era um mistério, não faziam questão de serem cuidadosos ou silenciosos. As botas duras raspavam no chão, até mesmo os cadarços soltos do nó emitem ruídos. Era justamente assim que eles anunciam sua chegada, as espadas rangendo de maneira desagradável dentro da bainha e suas vozes agudamente altas e insensíveis, palavras sujas e maliciosas enquanto provocavam os escravos.

De forma precisa, foi isso que pareceu despertar a mulher que estava encolhida em algum canto daquela cela imunda. Ou talvez os barulhos ficando gradativamente mais alto tivessem a emergido do estado de sonolência na qual a embalava monotonamente e que ela se recusou a ceder, pressionando suas unhas duras e afiadas contra a palma da mão para que o incômodo a impedisse de dormir.

Ela não se moveu, nem mesmo pestanejou. Os guardas se aproximaram, ela soube no exato momento em que sua cela foi escancarada. Os músculos das costas tencionaram contra a parede fria, a corrente grossa em volta de sua garganta se moveu junto quando engoliu a seco. Os seus dedos ficavam cada vez mais esbranquiçados conforme o seu próprio aperto aumentava.

Ela prendeu a respiração com o som das correntes atingindo o chão, o barulho estridente bagunçou seus sentidos bagunçados e sensíveis, seus pés pareciam menos pesados agora que tinha apenas um arco de ferro em volta de seus tornozelos, nenhuma corrente. Não ousou se mover. Sua mente se moveu sozinha quando estrategicamente ergueu um mapa em sua cabeça, preparando-se para memorizar os passos e ruídos.

Um puxão doloroso a tirou de seus devaneios, se sentindo sufocada, levou a mão para o ferro, seus dedos magros tocando o material enferrujado que por um momento tirou seu ar. Ouve risadas, masculinas, todas elas. Mais um desses e seus joelhos foram esmagados contra o chão, emitiu um chiado agonizante, sua garganta apelando por um gole de água.

Os passos diminuíram e alguns deles desapareceram para o corredor, os outros homens que ficaram, seguraram, dois deles em ambos os seus cotovelos, os dedos calejados tocando sua pele descoberta, ela tremeu em agonia quando o outro que antes se mantivera parado se moveu em suas costas, agarrando-se a curta corrente que ficava pendurada entre dois eixos de metal ligada ao arco em volta da garganta.

ᴏғ sɪʟᴠᴇʀ ᴀɴᴅ sʜᴀᴅᴏᴡ ᵈᵒʳⁱᵃⁿ ʰᵃᵛⁱˡˡⁱᵃʳᵈ Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz