ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ⁰²

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— Vossa alteza — disse o capitão da guarda, fazendo uma reverência

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— Vossa alteza — disse o capitão da guarda, fazendo uma reverência.

Ele se endireitou e retirou o capuz, revelando o curto cabelo castanho. Seu rosto era estranhamente atraente, uma beleza muito comum para olhos tão selvagens e feições fortes.

— São… elas? — perguntou o príncipe herdeiro de Adarlan. Hella manteve os olhos em Celaena, que virava o rosto constantemente de um para outro. Para ela já bastava ouvir as vozes.

O jovem capitão acenou com a cabeça.

Hella sentiu seus membros rígidos, dois homens se aproximaram pelas suas costas para agarrar cada um deles um pulso da ladra, um aperto firme.

Os dois mais à frente olharam entre as duas, talvez, presumiu a ladra, talvez eles estejam esperando uma reverência. Seus olhos ainda estavam no chão, mas ela se recusaria, ela esperaria ser forçada a fazê-lo, afinal, com quanta frequência ela era mantida de joelhos diante de tantos homens?

De alguma forma, ela conseguiu sentir como a postura da assassina parecia ereta, e de alguma forma, ela viu o jovem príncipe arrogante levantando seu queixo enquanto olhava para seu capitão.

Foi o suficiente, as mesmas mãos que a agarraram foram as mesmas que a empurraram no chão. Suas mãos se apoiaram no mármore junto aos joelhos para impedir que seu corpo desmoronasse. Ela não olhou pra cima, sua respiração estava inquieta, as mãos se fecharam em punho e a dor em seus dedos pareciam mais sensíveis agora. Seu couro cabeludo encontrou uma ardência quando uma mão agarrou uma quantidade indecente para que seu rosto mirasse o do herdeiro.

Ela emitiu um ruído baixo com a dor. Moveu sua mão acorrentada apenas para continuar sendo impedida. As farpas da coleira, desta vez, tiveram um efeito mais marcante em sua pele enquanto eram cravadas pelo puxão, silabando de dor, o barulho não parecendo mais alto do que um resmungo.

O homem que perturbava Celaena, manteve os olhos nela em destaque, olhos obsidiana procurando por suas íris encobertas. Sua garganta estava latejante e ela sentiu quando a carne foi perfurada pelas farpas enferrujadas, seu peito vibrou quando os finos rastros de sangue escorreram por sua garganta. Ela sorriu, um pequeno sorriso brilhando em seus lábios secos, discreto e perigosos, sua língua se enchendo com gotículas de sangue.

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⏰ Laatst bijgewerkt: Oct 05, 2023 ⏰

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ᴏғ sɪʟᴠᴇʀ ᴀɴᴅ sʜᴀᴅᴏᴡ ᵈᵒʳⁱᵃⁿ ʰᵃᵛⁱˡˡⁱᵃʳᵈ Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu