Capítulo Cento e Seis - Organização.

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Zero no dia seguinte.

Ele não dormiu nem um minuto desde que ele presenciou no dia passado. Ver uma pessoa apontando uma arma pra um bebê não é algo que se possa esquecer. Ele ouve a porta se abrir e é a Emília com um pão e o oferece.

— Não... Coma , precisa mas do que eu. 

— Cavalheirismo a essa hora ?.

— Eu sei que vocês não devem comer toda hora. Eu sou acostumado a ficar sem comer por longo tempo. Não se preocupe - Zero sorri um pouco.

— Se você diz - Ela da uma mordida no pão.

Zero se levanta e fica na janela. As pessoas que foram trazidas foram abrigadas pelos moradores do local. O bebê está em segurança em uma das casas.

— Você pode conversar com eles agora. As coisas estão mais calmas agora. Querendo ou não todos nós estamos acostumados com isso. Até mesmo as pessoas que são trazidas pra cá estão preparadas pra isso a qualquer momento.

— Pensei a noite toda nisso. Não sei como falar com elas podem me ajudar a fazer o que eu quero.

— Deixa eu adivinhar.

Zero se vira e a encara.

— Eles estão com alguém que você quer , não é mesmo ? - Diz ela sorrindo e dando mais uma mordida no pão.

Zero sorrir.

— Basicamente isso.

— Sabia - Ela foi até ele - Se precisar de ajuda.

— Como você pode me ajudar ?.

— Eu sei atirar muito bem. Posso ajudar de longe se precisar.

— Tá certo - Diz ele sorrindo - Quando todos eles aparecem aqui ? Com o barco.
— Raramente. Talvez uma vez na semana ou a cada duas.

Zero olha pro seu comunicador e fica bastante pensativo.

— O que irá fazer ?.

— Vou precisar ligar pra alguém.

Zeke

Ele soltava o comunicador que seu tio o dará na última vez que o viu. Pra onde ele ia ele o levava e sempre o deixava escondido pra ninguém ver.

No seu primeiro dia no lugar, Zeke falou com pouca gente ou quase ninguém, se perdeu de Sofia e Ramon mas a pessoa que ele estava procurando era Lucas ou a Carla. Precisava falar com alguém até que...

O comunicador estava tocando e vibrando em seu bolso e logo correu pro seu quarto ou pra um lugar que fosse escondido. Foi pro seu quarto e mesmo assim se cobriu com o lençol e também colocou o travesseiro pra não ter muito som.

— Tio ? Tudo bem com o senhor ? Aonde você está ?.

— Sim, estou bem e estou bem perto de você. Pra ser mais exato estou na cidade que possivelmente vocês passaram pra ir a ilha em que estão.

— E o senhor vai invadir , né ?.

— Não sei, eu tenho ter certeza que meu irmão está aí.

— Ainda quer o salvar ele ? Logo ele ?.

— Eu sei, mas é meu irmão. Tenho que tentar.

— O que você precisa ?.

— Preciso que tente saber como as coisas funcionam.

Zeke bufa e respira fundo.

— Quer que eu diga pro Lucas ou pra Carla sobre isso ? Acho que é uma tarefa pra eles e não pra mim.

Sobreviver a qualquer custo.( CONCLUÍDO )Onde histórias criam vida. Descubra agora