Beleza de Tebas { Pt- Br }

Capítulo 16: Você está ferida, princesa?

Sua aparição foi acompanhada pelo vento forte e, num piscar de olhos, a escuridão saudou Eutostea e um zumbido acompanhou a janela.

“Princesa de Tebas.”

Ela tem certeza que ele não sabe o nome dela. Ela não é Hersia nem Askitea. De alguma forma, uma sensação de vergonha e desgraça tomou conta dela, sabendo que o convidado indesejado não sabia seu nome.

“Você recebeu a profecia, princesa?” Havia um toque de risada atrevida em sua voz.

"É uma bagunça." Os arrepios de Eutostea passaram despercebidos enquanto ela reprimia sua ansiedade fervente.

Apollo riu humildemente de sua resposta curta. Sua risada nunca ficava alta demais para que alguém pudesse ouvi-la, exceto ela. Ele era atrevido e brincalhão – sempre. Antes que ela percebesse, ela compreendeu suas características.

“O oráculo interpretou o profeta artisticamente. Muito do meu agrado, e seu rei é bastante ingrato. Hmm… talvez um sacrifício precise ser feito em nome do rei de Tebas. Talvez os deuses o perdoem, pois interpretam o sacrifício de acordo com seu próprio gosto caprichoso.

“Isso seria difícil”, murmurou Eutostea.

“Você tem seu próprio templo, mas fala dele como se não fosse seu dono”, os lábios de Apolo se curvaram.

“As pessoas neste palácio são muito arrogantes. Eles interpretarão qualquer coisa que atenda aos seus interesses. A verdade não importa”, Eutostea sorriu amargamente.

E então, antes que ela percebesse, Apollo apareceu na frente dela e passou os lábios pela nuca dela. O peito de Eutostea subiu ao toque de seus lábios rosados explorando sua pele. Ela acreditava que era seu objeto de diversão. A reação dela provoca uma resposta interessante dele?

“Eu mencionei que você estava no meu sonho, princesa.” Apollo soprou ar quente em seu ouvido.

Eutostea tentou não se importar e disse: “Sim, por que você sonhou com Tebas como um reino sem rei, sem um governante que não detinha poder?”

As mãos de Apollo exploraram suas costas.

“Essa foi a interpretação do oráculo. Você, no meu sonho, era diferente.

"O que você quer dizer?" As sobrancelhas de Eutoste franziram.

… Suas mãos roçaram seu traseiro alegre e ele gemeu. Seus lábios tocaram seu ombro nu. “Ah, princesa… não sei o que você faz comigo… mas nos meus sonhos, eu te vi mesmo sem ter visto seu rosto. Mas eu vi você. Eu vi aquela figura inesquecível deitada de costas no rio cheio de néctar.”

“Então você estava olhando para mim naquele sonho?”

A história do sonho de um deus era absurda até para Eutostea, que ela respondeu com confiança, sem revelar qualquer indício de seus planos desleixados. Tudo o que ela conseguia pensar era colocá-lo para dormir. Ela precisava empurrar a faixa de cabelo por baixo da porta antes que a noite se prolongasse ainda mais.

'Eles já estão na porta?' ela pensou.

"Claro. Mas você se foi. Eu vi você se afastar. Sua voz era tão precária quanto uma luz trêmula.

“Ser um homem morto no rio cheio de néctar... embora seja um sonho, me sinto honrado”, disse Eutostea, elogiando vagamente.

Certa vez, ela viu Askitea exibir nua seu pico e quadris montanhosos diante do espelho de bronze. Foi pretensioso da parte dela, mas ela buscou elogios de sua irmã mais nova, Eutostea.

Apolo era como ela. Ele procurou ouvir elogios dela.

Apollo parecia ter sido pego de surpresa e sorriu. “Esse seu tom, princesa, é realmente encantador.”

Ele segurou suas bochechas e inalou seu perfume.

Este homem era muito vago, embora ela não tivesse certeza se isso era bom ou ruim.

“Espere, a sensação na sua pele está estranha, completamente diferente de ontem.” Apollo franziu a testa e acariciou sua bochecha suavemente. "Você está ferido, princesa?"

“Fui picado por uma abelha.”

Se suas irmãs estivessem presentes, elas teriam dito: “Como você pode contar uma mentira tão desleixada?”