Sete

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Depois do cabelo hidratado, Matin deixou os fios secarem naturalmente como fazia sempre e foi atrás do que comer, ainda não tinha encontrado com Minas e depois da conversa que teve com a Amazonas ficou bem claro que estava se preocupando atoa com sentimentos que nem tinha, estava perdendo a cabeça sem razão. Não era como se gostasse do Mineiro, o que fizeram podia não ser um erro, mas era só carnal e não passou disso era só deixar pra lá e voltarem a ser amigos fim de papo era isso que queria.

Com sua mente mais tranquila sentou para tomar café com leite e comer um pedaço de pão antes do jantar, capixabinha entrou na cozinha dando de cara com sua vítima e sorriu inocente para ele.

-Matin, o que está fazendo de bom?

-Comendo?

-Haha, tão engraçado. Pergunto se está fazendo algo importante agora.

-Nada demais.

-Boa, quer jogar uno?

-Não sei jogar isso e vocês começam a se matar por um jogo, não to afim.

-Não é só um jogo é uma guerra, e eu ensino você, vamos.

Pensou um pouco, mas não via mal algum naquilo então concordou em ir com ela até a sala, encontrou Paulo e Minas sentados envolta da mesa de centro e se sentou na ponta e Minas estava a sua direita, se olharam mas nada disseram até por que, o que diriam naquele momento?
Espírito Santo explicou detalhe por detalhe regra por regra, até jogaram os três para que ele visse como se jogava e Matin estava pronto, eram regras simples de um jogo infantil, não tinha nada demais naquilo que ele não soubesse como jogar, então começaram a primeira partida até então tudo tranquilo, São Paulo ganhou a primeira e depois disso Matin começou a ganhar uma atrás da outra.

-Nem parece que ele aprendeu agora. -Capixaba comentou embaralhando as cartas.

-Ou eu sou muito bom, ou vocês são muito ruim, isso é muito fácil.

-Opa uno, posso jogar? -Potiguar sorriu empolgado, adorava todos os tipos de jogos de cartas e tabuleiros, estimulava seu lado competitivo e também o lado brincalhão que adorava jogos infantis.

-Pode sim senta ai. -Sampa falou com um convite amigável.

-Aqui tem uma almofada pra você Norte.

-Obrigado Minas, vou sentar perto de ti. -Sentou entre ele e Matin e sorriu para Minas, não tinha como, ele era umas das pessoas mais doces da casa, seu jeito sempre era agradável, menos com MS que não se conformou que finalmente ele havia falado com alguém na mesa e sem se refir ao jogo.

Pegaram as cartas e começar a jogar, a ordem era primeiro o último vencedor, então seria Matin, Norte, Minas, Sampa e Capixaba.
Começaram sutilmente com leves estratégias, até deixar o jogo aumentar e Potiguar começar a tirar as vitórias do Mato Grosso do Sul, era bom e não sabia como ele vencia assim, Matin quase toda partida via as cartas dele, não se dava o trabalho de esconder e quase sempre protegia o jogo do Mineiro não jogava suas cartas para ele e isso o irritava, como podia ganhar se preocupando com um adversário?

-Potiguar quem diria hein. -Capixaba o elogiou.

-Eu gosto muito de jogos de todo tipo.

-Você podia jogar baralho comigo o Amapá e o Paraná um dia. -Minas o convidou sorridente, adorava jogar todo tipo de baralho e nisso sim era muito bom, embora Amapá achasse que ele roubasse, ele realmente jogava com um estrategista.

-Eu vou, adoro baralho a Bahia joga comigo as vezes, ela que me ensinou. Já jogou com ela?

-Podemos falar desse jogo? -Matin os interrompeu e Espírito Santo segurou um sorriso colocando a carta na mesa.

Queda de braço - MG x MS Where stories live. Discover now