Eu os amei e ainda amo
Sinto falta de nossas risadas
Ainda os vejo quando fecho os olhosHaviam noite que brilhávamos mais
que o mais intenso dos verões
Me perdia em dias que
riamos de nossas desilusõesÉ tão tragicômico rir
de algo que nunca se foi
Nunca nos despedimos e talvez
nossa última frase foi um irônico "oi"Sem nunca voltar
Ainda olho as mensagens desejando
a uma mensagem esses dias retornarNão existimos mais, não somos mais e mesmo que isso
me destrua preciso deixar que descansemos em paz
Algumas vezes minha criança interior, só queria nos chamar
para brincar mais uma vez, a vez que não existirá maisEntre ônibus, trabalhos,
família e contas
Sinto falta de nossos
fazeres de contaObrigado por me permitirem
um perfeito verão lembrar,
lembro de nós como a felicidade que
sinto vendo o Sol se por no quebra-marMas fomos apenas um verão que amanhã o Sol
em miragem irá refratar antes de se desfazer
então querida miragem, me permita lhe
admirar enquanto vai a se desvanecer
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Verão Destoante
PoesíaA terceira fase de minhas "Estações" poemas onde por descaso de meus ideais queimei com todos meus medos e esqueci que quem estava ao redor também se queimaria.