De minha lápide, cada segundo mais distante entoou-a meus versos vívidamente moribundantes.
Minhas métricas o tempo vai assíncronar, meus olhos a segunda vista vão desconhecer, mas sendo sincero há lápide mais linda que está?
De todos meus funeráis pude sorrir, porque continuo por hora aqui, mas o funeral mais belo foi o primeiro que não me arrependi.Queremos saber quando fazer o bem e o mal. Buscamos respostas do "ser essencial", mas que essência brota de tuas vidas de resiliência?
Que métrica o tempo distorce sobre tuas palavras e ações? A cima do bem e do mal lembre-se primeiro que aquelas foram tuas convicções.
Não tenha medo de limpar e agradecer tua lápide mais esquecida e suja. Ela hoje ressoa em teu coração a bússola que guia tuas ações. A perdoe até entender em qual lado ela te guiaria na melhor direção.
Pessoas sempre serão pessoas e tenho essa convicção. Então perdoe aqueles que quebram tuas expectativas, mas saiba entender onde retirar o poder de tuas ações. Perdoar não é sobre esquecer, perdoar é lembrar que dentro de "demonições" existe um ser que normalmente um humano está a residir, mas aquelas demonições não precisam a ti também residir.
Por fim, algum dia minha última lápide o tempo vai entoar, mas eu lembrarei de todos aqueles que uma de minha lápides assíncronamente vai recitar e nessa recitação estarei vivo mais uma vez, diluído em rezas, ações e corações. Que por fim suas próprias lápides farão o tempo tuas imaculações entoar.
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Verão Destoante
PoetryA terceira fase de minhas "Estações" poemas onde por descaso de meus ideais queimei com todos meus medos e esqueci que quem estava ao redor também se queimaria.