Esta história aconteceu depois (Cap. 6 "A razão pela qual quero fugir do príncipe"), quando Daisy tomou o veneno.
Depois de ingerir o veneno do Príncipe Jake, fiquei imóvel.
Embora estivesse consciente, não conseguia abrir os olhos, mover os membros nem pronunciar uma palavra.
Na época, me senti mal por fazer Sarah e os outros se preocuparem demais comigo — e com os médicos, que ficaram intrigados com meus sintomas.
"—Daisy, acorde. Você é obrigado a apoiar este reino, e isso se torna a concubina do príncipe Freddie.
Eu ainda conseguia me lembrar do que me fez sentir ao ouvir as palavras de meu pai.
No início, fiquei feliz porque meu pai veio me visitar. Afinal, ele nunca havia entrado no meu quarto por vontade própria.
Eu me perguntei se ele estava nem um pouco preocupado comigo...
—Esse mesmo desejo meu foi frustrado em um instante.
Para meu pai, o que eu sou...?
Até agora, nunca havia questionado meu amor, ou o fato de ter dado o meu melhor por ele.
Embora meu pai não tenha dito uma palavra, nosso mordomo me informou que o herdeiro da família do Marquês Astor havia sido decidido.
-Por que meu pai não diz nada para mim?
Antes, a pergunta nunca me ocorreu porque eu estava muito ocupado com minhas tarefas e deveres diários.
No entanto, ao pensar nisso pela primeira vez, finalmente me dei conta.
Para meu pai, eu não passava de uma ferramenta.
Afinal, por mais que eu persistisse e tentasse iniciar uma conversa com ele, ele se recusava a me poupar um único sorriso.
Por esse motivo, fiquei muito feliz quando meu futuro marido, o príncipe Freddie, sorriu para mim.
Essa foi a primeira vez que alguém fez isso.
Eu, que tinha 10 anos na época, não tinha ninguém que sorrisse para mim.
Bem, isso foi natural,uma ferramenta não deveria possuir emoções. Também não se deve esperar explicação sobre o herdeiro da família do Marquês Astor nem sorrisos.
Certamente, meu pai apenas desejava o prestígio de casar sua filha com alguém da família real. Daí porque, ele pagou pela minha educação.
... Daí porque, ele não sentiu necessidade de se preocupar comigo.
Caso contrário, ele não teria dito que eu era obrigada a me tornar concubina.
Assim, cheguei à conclusão de que, desde que ele pudesse estar ligado à família real, ele não se importava se eu me tornasse rainha ou concubina.
Por ordem do meu pai, sempre me dediquei ao Príncipe Freddie. Mas o Príncipe Freddie, por outro lado, simplesmente anulou nosso noivado sob o pretexto de "amor verdadeiro". Deveria ter sido óbvio o que aconteceria se eu me casasse com um homem assim,e ainda-
"—Daisy, acorde. Você é obrigado a apoiar este reino, e isso se torna a concubina do príncipe Freddie.
Meu pai ainda dizia essas palavras.
Ele não se importava com o que aconteceria se eu me casasse com o príncipe Freddie. Ele não se importou de forma alguma.
Se meu noivo, o príncipe Freddie, se recusasse a olhar para mim, independentemente de quanto eu tentasse...
Se,mesmo assim,minha obrigação permaneceu a mesma, só que eu tinha que me tornar uma concubina—
-Por que eu nasci?
Eu não conseguia me mover, mas estava consciente. Como tal, continuei a refletir. Ruminei sobre o passado e me desesperei a cada lembrança.
Quando chegasse a hora de acordar, eu certamente morreria.
Afinal, por mais que eu tentasse, nem meu pai nem o Príncipe Freddie me apreciariam.
...Certamente, desde o início, eles nem sequer olhavam para mim. Consequentemente, nem mesmo meus melhores esforços importavam para eles.
Em meio ao meu desespero, Ryan e Becky vieram me visitar. Eu não pude acreditar. Ryan até me comprou um buquê com minhas flores favoritas,frésia!
"—Frésia, frango assado, céu nublado... lembro de todos eles."
As palavras de Ryan iluminaram meu coração enegrecido.
Aparentemente, houve quem prestasse atenção em mim – que até lembrasse do que eu gostava.
Logo, eles se tornaram minha maior esperança.
Fiquei quase cego pelo desespero, mas lembrei-me de como o Príncipe Jake arriscou tudo para me fornecer o veneno secreto. Naquela época, Becky também me disse para confiar mais neles. Além disso, eu também tinha Sarah e os outros servos, que realmente se importavam comigo.
Finalmente, finalmente vi a verdade Eu não estava sozinho.
Daí porque, mesmo que eu acordasse, não morreria.
Eu quero viver.
Eu não seguiria mais as palavras do meu pai e do Príncipe Freddie, mas viveria para mim mesmo.
O príncipe Freddie, que veio me visitar ao lado de Lula, não me disse uma palavra de preocupação. Mas depois ele expressou sua gratidão a Lula.
"Lula, você não está cansado? Prepararei sobremesas no palácio real para que você possa relaxar."
Só isso já me dizia que ele não se importava se eu acordasse ou não.
Durante dois meses, tive muito tempo para pensar. Relembrar o passado me despedaçou repetidas vezes.
No canto do meu coração, existia um desejo—
-Se, se meu pai ou o príncipe Freddie me visitassem mais uma vez...
Se o pai expressasse suas preocupações — mesmo que apenas uma vez;
Se o Príncipe Freddie me desse flores para expressar simpatia;
No entanto, meu pai nunca mais me visitou, enquanto o Príncipe Freddie nunca me enviou flores.
Assim, percebi que eles não estavam nem um pouco preocupados comigo.
Assim, meus sentimentos por eles desapareceram.
Nunca mais pensei neles. Em vez disso, comecei a pensar em Ryan, que me visitou com frequência e me fez companhia nos últimos dois meses.
Assim como o príncipe Jake disse, dois meses depois, pela manhã, pude sentir meu corpo novamente.
"Bom dia, Sara."
Pela primeira vez em dois meses, consegui falar e me movimentar livremente. Como meu corpo simplesmente parou de funcionar, não fiquei ferido em lugar nenhum.
...Nos últimos dois meses, apenas meus sentimentos mudaram.
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Regret it Yourself ~Be Happy with the Saint you Chose~
RomanceTradução: 𝐆𝐨𝐨𝐠𝐥𝐞 𝐓𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐫𝐞𝐬𝐞𝐫𝐯𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐚𝐨 𝐀𝐮𝐭𝐨𝐫 𝐎𝐫𝐢𝐠𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐀𝐮𝐭𝐨𝐫: Sakurai Yukina "Sinto muito, Daisy, mas Lula é meu verdadeiro amor. Não posso me casar com mais ninguém além dela. Durante muit...
