GUITAR MAN | Tom Kaulitz

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- Bom dia, Mia. O chefe disse que quer falar com você quando voltar do almoço. Ele descobriu que você me pediu pra ficar no seu lugar sem autorização dele. - Diz Brian.

- Bom dia, que legal. - Digo desanimada.

- Você está bem?

- Estou ótima.

Fui para meu local de trabalho, o meu chefe tinha acabado de chegar, mas se eu estivesse atendendo, não poderia ir até ele, então pedi a Deus que alguém viesse atrás de mim para poder me livrar daquele homem.

- Com licença.

Me virei feliz por Deus ter me ouvido até vê quem era e ter certeza que quem me ouviu não era um ser do bem.

- Bom dia. Ah, você? - Digo ao ver Tom de pé ao meu lado.

- Estou à procura de uma guitarra.- Diz Tom.

- Não está não. - Me viro dando de cara com meu chefe que vinha em nossa direção.

- Bom dia, Tom. Finalmente voltou aqui, o que procura? Ela está te incomodando? - Diz o meu chefe ao se aproximar.

- Bom dia senhor, não, está tudo bem. Estou procurando apenas uma guitarra.

- Não está não, levou a Liz semana passada. - Digo o olhando no olho tentando ver se ele dava sinal do que estava fazendo.

- Se ele quer uma guitarra, atenda-o. - Ordena o meu chefe

- Mas..

- Sem mas, quantas vezes tenho que falar para você FAZER APENAS O SEU TRABALHO. Você acha que não fiquei sabendo do incidente com a guitarra que o senhor Tom queria levar? Você tem grandes problemas aqui. - Grita apontando o dedo em meu rosto.

- Ei cara, calma aí. - Diz Tom se colocando em minha frente.

- Mia, você não faz o seu trabalho direito, não sei como te aceitei aqui, perdão senhor Kaulitz.

- O que? - Empurro Tom para o lado. - Mas que porra, Quer saber? vai se fuder, não preciso desse emprego de merda. - Saio mostrando o dedo do meio para aquele velho. Quem ele pensa que é pra gritar comigo? Ninguém grita comigo!

Em pleno 2007 um homem querendo humilhar uma mulher, velho filho da puta.

Saio da loja, jogando meu crachá no chão e atravessando a rua indo em direção a minha casa, e então, por "sorte" o Kaulitz aparece do meu lado com o carro buzinando e eu resolvo apenas ignorar.

- EI. - Grita Tom.

- ME DEIXA KAULITZ.

- Pra onde você está indo?

- Para casa, pra onde você acha? Preciso relaxar no momento.

- Que tal uma piscina? Da última vez você adorou.

- Sem gracinhas.- Reviro os olhos.

- Se acalma Mia, ele não tinha direito de falar assim com você.

- Não tinha mesmo. O que você queria atrás de mim? - Falo parando de andar.

- Entra no carro.

- Tudo bem.- Entro e o encaro. - Pode me responder agora?

- Eu não entendi o porquê você foi embora daquele jeito sem me dar um chance de conversar. - Suspira.

- Tom, eu ouvi umas coisas, e eu sei o que falam de você, só não quis ser mais uma...

- Você não vai ser mais uma, me dê uma chance de te provar o contrario. Eu sei que mal nos conhecemos, e eu não sei expressar o que eu sinto, mas me dê uma chance para tentar.- O encaro vendo que seu rosto só expressava sinceridade e nevorsismo. - Jante comigo hoje, pode ser? Te busco as oito em ponto.

- Tudo bem, chance única kaulitz. - Digo saindo do carro.