GUITAR MAN | Tom Kaulitz

17

Nós todos nos juntamos na sala e bebemos um pouco enquanto jogávamos conversa fora deitados no chão, nada de mais, estamos muito felizes com essa mudança, principalmente eu, quem diria?

— Vem, vamos sair daqui. - Diz Tom me ajudando a levantar do chão com uma garrafa na mão.

— Está me levando para a piscina?- Pergunto caminhando atrás dele.

— Sabe, as vezes eu gosto de deitar aqui para observar as estrelas.- Responde.

— Elas são lindas, não acha ?

— Não como você. - Me olha nos olhos.

— Sem gracinhas, Tom.

— Sabe que eu só falo a verdade. Uma vez eu e o Bill estávamos muito bêbados e resolvemos olhar as estrelas, mas em cima da casa. - Diz rindo.

_ Em cima da casa? Vocês são loucos?

_ Nós apenas exageramos um pouco. Dormimos lá em cima, acordei com o sol na cara, quando olhei para o Bill, ele tinha ficado com a marca do óculos no rosto por causa do sol. 

_ Não acredito. - Digo rindo.

_ Depois desse dia, mandamos tirar as escadas daqui pra não acontecer mais.

_ Vocês não tem juízo, sério. Acharam mesmo que era uma boa ideia subir em cima da casa bêbados para ver as estrelas? Não sei como ainda não se mataram com essas ideias loucas.

_ Acho que a gente só tem muita sorte. - Ri. _ E eu fiquei muito feliz por você ter aceito entrar na banda. - Sorri.

— Agora você vai poder me infernizar sempre que quiser. - Pisco.

— Essa com certeza é a melhor parte. 

— Bom, eu preciso ir, obrigada por hoje, me diverti muito. - Digo me levantando.

— Dorme aqui, não vou tentar nada obsceno- Diz rindo.

— Me lembro da última vez que disse isso. - Falo rindo baixo. — Não cumpriu com a sua palavra.

— Confia no gêmeo mais velho que é sucesso, Miau. - Pisca para mim.

— Tudo bem, agora me arranja roupas que caibam em mim.

Tom me leva para o andar de cima e me trás um par de roupas menores dessa vez, e eu as levo comigo para o banheiro, onde tomei um banho relaxante. Deixei a água escorrer pelo meu corpo retirando toda a espuma do sabonete e logo me sequei e vesti as roupas de Tom.

Abri a porta e caminhei até a cama vendo ele deitado ali quase dormindo e me deito ao seu lado.

Tom apagou as luzes e se deitou novamente passando o braço por cima da minha cintura, me puxando para mais perto. Finalizamos mais uma noite, um ao lado do outro na cama, sem nada obsceno, por incrível que pareça ele não tentou, só dormiu como um anjo, então, fechei os olhos e fiz o mesmo.

Já era de manhã, acordei cedo, antes do Tom obviamente, tomei meu banho, vesti minhas roupas e estava prestes a sair do quarto quando sinto um par de mãos grandes em minha cintura.

— Porra Tom, Que susto. - Digo me virando.

— Estava tentando sair escondido? Que feio Miau. Não sabia que era dessas.

— Aí meu deus, não acredito que falhei no meu plano de te abandonar nessa cama e ir embora. - Digo irônica enquanto bato com a mão na testa.

— Bom dia, Caralho. - Diz Bill do outro lado da porta tentando abrir.

— Lembrou de trancar a porta? - O encaro surpresa.

— Tenho que lembrar de trancar a boca dele também.

— Eu ouvi isso viu. - Grita Bill indignado.

— Era pra ouvir mesmo, FICA ESPERTO. - Berra Tom.

— Vamos na gravadora mais tarde, a Mia tem que ver o contrato e assiná-lo. Estaremos lá as 14 horas, sem atrasos.

— Certo, são quase 10 horas, eu preciso ir em casa antes.- Me viro vendo Tom jogado na cama. — Tom, acorda Caralho, estou indo embora.

— Só mais cinco minutos e eu te levo. - Resmungo.

— Dessa vez já chamei o táxi. Tchau Tommy.

— Até mais tarde Miau.