• Elfo Livre

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O diretor caminhou até uma poltrona diante da lareira, do outro lado da sala. –Sente-se, Harry –disse ele, e o garoto obedeceu, sentindo-se inexplicavelmente nervoso. “Antes de mais nada, Harry, eu quero lhe agradecer”, disse Dumbledore com os olhos novamente cintilantes. “Você deve ter mostrado verdadeira lealdade a mim lá na Câmara. Nenhuma outra coisa teria levado Fawkes a você.”Ele alisou a fênix, que voara para o seu joelho. Harry sorriu, sem jeito, diante do olhar do diretor que o observava.

— Ainda estou muito intrigada com isso de sempre ser Harry a correr perigos tão mortais na escola - Lily falou

— Ele é corajoso - James disse

— Mas ainda é uma criança - ela rebateu

–Com que então você conheceu Tom Riddle –disse Dumbledore, pensativo. –Imagino que ele estivesse interessadíssimo em você...
De repente, uma coisa que estava preocupando Harry, escapou de sua boca. –Prof. Dumbledore... Riddle disse que eu sou igual a ele. “Uma estranha semelhança”, foi o que me disse...

— Você não tem nada dele filhote - Sirius falou ao afilhado

— Ofidioglocia - Regulos respondeu ao irmão

–Foi, mesmo? –disse olhando pensativo para o garoto por baixo das grossas sobrancelhas prateadas. –E o que é que você acha, Harry?
–Acho que não sou igual a ele! –exclamou ele, mais alto do que pretendia. –Quero dizer, pertenço... pertenço a Grifinória, sou... Mas se calou, uma dúvida furtiva surgia em sua mente. –Professor –recomeçou após um momento. –O Chapéu Seletor me disse... que eu teria sido bem-sucedido na Sonserina. Todo mundo achou que eu era o herdeiro de Slytherin por algum tempo... porque falo a língua das cobras...
–Você fala a língua das cobras, Harry –disse Dumbledore, calmamente –, porque Lorde Voldemort, que é o último descendente de Salazar Slytherin, sabe falar a língua das cobras. A não ser que eu muito me engane, ele transferiu alguns dos seus poderes para você na noite em que lhe fez essa cicatriz. Não era uma coisa que tivesse intenção de fazer, com toda certeza...

— Isso é impossível - Lucius disse

— Não é não - Snape respondeu

— Ele não precisa de poder nenhum das trevas - Marlene falou

–Voldemort deixou um pouco dele em mim? –disse Harry, estupefato.
–Parece que sim.
–Então eu deveria estar na Sonserina –disse, olhando desesperado para Dumbledore. –O Chapéu Seletor viu poderes de Slytherin em mim, e...

— Harry é sempre 8 ou 80 né? - Remus perguntou rindo

–Pôs você na Grifinória –completou Dumbledore, serenamente. –Ouça, Harry. Por acaso você tem muitas das qualidades que Salazar Slytherin prezava nos alunos que selecionava. O seu dom raro de falar a língua das cobras, criatividade, determinação, um certo desprezo pelas regras –acrescentou, os bigodes tremendo outra vez. –Contudo, o Chapéu Seletor colocou você na Grifinória. E você sabe o porquê. Pense.

— Porque ele pediu - Selene falou

— Você não falou nada? - Sophie perguntou

— Não, eu fiquei foi com medo - Ela disse

— Demorou um tempão pra ser escolhida

— Demorou? - Sirius perguntou curioso

— Selene é uma empata chapéu - Sophie falou rindo

— O que é isso? - Hugo perguntou

— Quando o chapéu demora mais de 5 minutos pra decidir pra qual casa o aluno vai - Hermione respondeu ao filho

Dobra no Tempo (Vol 2) Where stories live. Discover now