Capítulo 3

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Olá, aqui é a Anna.
Como vocês estão?

Tenham uma boa leitura.

❄️

- Agora, agora, wuxian, você deve aprender a se controlar - repreende ele discretamente, mas sem rancor. - Um bom submisso é calmo e calado, tolerando o desconforto... - Ele torce um pouco mais firmemente - ... com perfeita graça e coragem. Você tem um longo caminho a percorrer ainda, meu querido, mas tenho esperanças de que você vai aprender.

As lágrimas escorrem pelo meu rosto. Isso não é bem o que eu esperava, e de alguma forma eu me sinto reduzido a uma espécie de menino rebelde durante um instante. Mas isso me excita, e no fundo, mais intenso do que minha confusão, há um brilho mais intenso. É um jogo, e meu corpo adora isso, muito embora minha mente ainda esteja aprendendo.

Não são apenas minhas lágrimas que estão escorrendo. Como se também tivesse detectado minha excitação transbordante, o marquês infla as narinas com eloquência. Seu peito incha como se ele estivesse inspirando meu cheiro frutado, voluptuoso.

Ele dá um sorriso lento e eu meio que espero que ele lamba os lábios outra vez, saboreando meu aroma.

Um momento depois, estou ofegante, lutando para respirar, desesperado para obedecer aos desejos dele, e ao mesmo tempo a ponto de gritar e investir meus quadris. Num movimento hábil, astuto, o marquês abandona meus cachos púbicos e desliza as pontas dos dedos na barra da minha cueca e retira ela do meu corpo. Em seguida ele leva os seus dedos direto na minha nádega esquerda.

Um dedo mira como um míssil guiado e investe diretamente dentro de mim. Ele pressiona bem fundo e levanta a mão, e eu fico na ponta dos pés, empalado e vibrante.

Quando ele balança o dedo dentro de mim, agarro os ombros dele, quase desmaiando quando gozo. Toda minha resolução desmorona quando ele pressiona com o polegar e eu choramingo feito um animal, perdido de prazer.

Pulsando, suando, balbuciando coisas sem sentido, perco toda a força quando meus joelhos viram gelatina. O braço livre do marquês enlaça minha cintura para me erguer, ele tanto me apoia quanto me estimula, o dedo alojado dentro de mim ao mesmo tempo que o polegar pressiona e solta, pressiona e solta, pressiona e solta... me torturando ao me levar a novos orgasmos sucessivos.

Eu me seguro. Meu corpo se contrai ao redor dele sem parar. O tempo passa. Por fim, o tumulto flui e sou inundado por uma vergonha e uma felicidade confusa e esquisita enquanto recupero a capacidade de ficar de pé.

O dedo forte e esticado do marquês ainda está dentro de mim. E ele permanece lá.

- Você tem tanto a aprender, meu doce Wei wuxian, tanto a aprender. - Ele olha para o meu rosto, seus belos olhos castanhos brilhando com sexo, mas de alguma forma quase arrependidos. - E nós temos tão pouco tempo, você e eu, não é? Apenas uma semana ou duas.

Do que diabos ele está falando? Eu poderia ficar aqui para sempre, possuído por ele, meu sexo um brinquedo para ele. E então eu me lembro de que tudo isso é temporário. Meu emprego dos sonhos está esperando por mim no Caribe daqui a algumas semanas e eu vou estar a milhares de quilômetros de distância do marquês e de sua mão, de seus olhos, de seu corpo.

O choque deve estar estampado no meu rosto porque ele sorri amavelmente.

- Não se preocupe, meu querido. Mais uma razão para fazermos o máximo enquanto podemos - Os dedos dele engancham dentro de mim e encontram um ponto doce, o que me faz gemer em voz alta, flexionar os joelhos e contrair a musculatura íntima. - Normalmente, eu começo com um pouco de dor antes do prazer. Mas, no seu caso, não consegui resistir a manipular seu belo sexo e fazer você gozar.

Aprisionado - Wangxian Where stories live. Discover now