Outra viagem no tempo

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Setembro 

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Setembro 

1067

O grito ficou preso em sua garganta. 

Não conseguia afastar aquele homem de cima de si. 

Estava lutando para sobreviver. 

Ele queria… O tapa contra o seu rosto foi tão forte que o gemido de dor foi intenso. Então, a risada baixa e debochada fez com que os pelos de seu corpo se arrepiarem. 

Precisava fugir. 

Precisava conseguir escapar. 

Precisava de sua varinha. 

O cheiro de podridão vindo daquele homem embrulhou seu estômago. E a risada…

Uma mulher tão linda!

Hermione não percebeu que estava chorando até o instante que suas lágrimas desceram por seu rosto umedecendo sua pele. 

— Solte-me. 

Ele riu novamente. 

Se debater não estava sendo suficiente. 

Gritar não era ideal, ninguém a escutava. 

Ela estava sozinha contra aquele homem. 

Hermione gritou ainda mais alto. 

Pediu por socorro. 

As mãos dele estavam por todo o seu corpo, tirando sua roupa, então quando a dor chegou tão intensamente apenas pensou: Draco, cadê você? 

Hermione acordou sobressaltada. 

Tomou fôlego tentando fazer seu coração desacelerar, seu corpo tremia diante daquele pesadelo, novamente, mais uma vez sonhou com aquele ataque, o imbecil do guarda tentando estuprá-la. Desde que Draco havia ido parar em outro tempo, Hermione começou a ter pesadelos, nunca pensou que Draco passava tanta segurança para ela e o fato de estar se sentindo tão desprotegida intensificava seus medos. 

Ter coragem naquele lugar não adiantaria de nada se não tivesse coragem nem para dormir, nenhuma noite era boa o suficiente para descansar, quando dormia pelo cansaço tinha pesadelos com tudo o que aconteceu em Camelot, ou melhor, com tudo o que aconteceu desde do momento que entrou naquele armário de vassouras. 

Hermione deitou novamente fechando os olhos tentando fazer seu corpo parar de tremer. Os sintomas do pós-pesadelo eram os piores, o sufocamento, a sensação do grito preso, a vontade de chorar intensificava ainda mais a vontade de não querer dormir. 

A sensação de vento frio perfurando sua pele ao ponto dos pelos se arrepiarem intensamente lhe fez abrir suas pálpebras. Piscou algumas vezes tentando entender onde estava, ah sim, estava em cativeiro. Não sabia quantas dias tinha se passado exatamente desse do momento que Morgana lhe sequestrou, contudo, incrivelmente estava sendo bem tratada, Morgana não havia feito nenhum tipo de interrogatório ainda e apostava que passava algum tempo drogada, aquela sensação de sonolência não era tão natural assim, ou talvez estivesse de fato desejando não ficar acordada. 

Armário de vassouras - 2 temporada - Dramione Where stories live. Discover now