Kageyama Tobio ama apenas algumas coisas em sua vida: computadores, filmes e ter o mínimo de interação possível com outras pessoas. No entanto, quando ele conhece o funcionário do hotel, Hinata Shōyō, em uma viagem de trabalho e não o odeia imediata...
QUINTA-FEIRA FOI O dia em que Tobio acordou mais cedo nas suas "férias" até o momento, e desta vez, não foi por uma batida à porta, mas o toque incessante do telefone. Enfiar a cabeça debaixo do travesseiro não foi uma solução muito eficaz para abafar o barulho.
Após a quarta vez que tentou ignorar, acabou por ser vencido e virou-se para o atender.
— Alô? Quem está falando?
— Kageyama-kun! — foi a resposta que recebeu. — O que está fazendo? Já te liguei três vezes!
Tobio gemeu.
— Não é nem nove horas da manhã, Hinata. Então porquê...
— Ta, não interessa! — Hinata o intereompeu. — Apresse-se e prepare-se. Estou esperando por você na entrada do hotel.
E desligou.
Tobio olhou para o aparelho em sua mão antes de cair de cara no travesseiro outra vez. Ele deixou-se ficar assim por mais uns minutos, antes de se arrastar para fora da cama para se arrumar.
QUANDO KAGEYAMA DEIXOU O saguão silencioso e com ar condicionado do hotel e encontrou o ar quente da manhã de Kuala Lumpur, Hinata estava lá para recebê-lo, como sempre. Mas desta vez, o ruivo estava sentado em uma scooter amarela brilhante, com o capacete debaixo do braço.
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O ruivo acenou animadamente para Tobio quando este se aproximou.
— Nem ferrando — disse o moreno, sem rodeios.
— O quê?! — Hinata gritou. — Porque não?
— Eu não vou subir nisso!
— Qual é?! Eu sou um ótimo piloto. Vamos lá!?
Hinata pede, estendendo o capacete a Kageyama. Muito duvidosamente, Tobio o pegou.
— E você? — perguntou.
— Só tenho um capacete — disse Hinata. — Por isso use-o.
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