Bandeira Vermelha

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✨️Aviso✨️

Ooi, quero agradecer todo mundo que ta acompanhando e curtindo essa história. Esse capitulo tem uns gatilhos de homofobia, mas de resto é só amor entre nossos queridinhos, o próximo capitulo será o último. Ahh, e esse capitulo tem a participação de uma personagem q eu gosto muito como best do Ramiro hehe, é isso boa leitura :))

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~ Olhando bem de pertinho ~

— Rams... - Kelvin o chamou movendo sua mão das costas até a nuca do moreno. Ramiro se aproximava quase que magneticamente sentindo o carinho ali naquela região.

— Hm? - Respondeu num murmúrio sentindo-se inebriado pelo cheiro do outro o olhando bem de pertinho. Ele se inclinava sentindo o chão deixar de o segurar. Seria possível sair flutuando? Ele tinha seus olhos na boca ansiosa de Kelvin.

— Você me ama? - Perguntou o loiro quase que sem forças.

~

Ramiro pisca algumas vezes ao ouvir aquela pergunta e se afasta, cenho franzido e a confusão tomando conta do seu coração, em seus olhos transparecia aquele turbilhão de sentimentos. Kelvin não poderia deixar de perguntar, tudo nele gritava, implorava para que a resposta fosse sim, que Ramiro deixasse suas amarras para lá e o amasse ali.

— Acho melhor nóis voltar Kevinho. - Ele limpou a garganta e fez menção a se levantar, mas não saiu do lugar. Kelvin por sua vez, recolheu sua mão.

Não leve a mal, ele queria dizer com todas as letras que sim, mas ainda era difícil. Entender e aceitar tudo aquilo não estava sendo fácil. Veja, cresceu ouvindo que aquilo era errado, que não era normal. Estar com Kelvin passou a ser a melhor parte do seu dia e morria de medo de perder isso. Tinha medo de se entregar, não saberia o que fazer com todo esse sentimento.

— Você quer mesmo voltar? - Kelvin perguntou voltando os pés para a água, ele encarou seus reflexos borrados e teve uma ideia. — Podíamos nadar um pouco, o que me diz? Tá tão quente aqui.

— É, quente tá memo, uma quentura...

Kelvin sorriu, apesar de Ramiro não o responder e tentar fugir, ele aceitou estar ali. Mesmo tudo gritando para que superasse esse sentimento, não conseguiria deixar para lá. Sentia-se recíproco e tinha fé que um dia Ramiro diria, que ele assumiria com todas as letras que o ama.

Kelvin se pôs de pé, Ramiro o encarava em expectativa e curiosidade. Ele abaixou as alças da jardineira e segurou a bainha de seu cropped, logo se livrando da peça. Ele esticou a perna com a botinha de salto na direção do moreno e apoiou seu pé na coxa do outro.

— Abre pra mim? - Era uma atitude arriscada, muito ousado, mas já estava ali então iria aproveitar até onde o limite de Ramiro aguentaria. Falar com certeza era a última coisa que conseguiria arrancar dele, então tentaria ver se o corpo do outro correspondia a seus sentimentos.

Estava tudo muito quente, de fato. Mas sentir Kelvin o provocando daquela forma o deixava ainda mais quente. Ele segurou a panturrilha bem definida do outro e sua outra mão foi em direção ao zíper lateral do calçado.

Kelvin sentia-se queimando com o toque dele em sua perna, o toque causou arrepios por todo seu corpo e era impossível Ramiro não ter percebido. Ele abaixou o zíper e sua mão que estava na panturrilha repousou no calcanhar puxando a peça com delicadeza para fora daquele pé bonitinho. A meia branca logo fora puxada também, revelando um pé com suas unhas pintadas de preto. Ramiro soltou um riso anasalado observando as unhas pintadas, era óbvio que ele pintava as unhas do pé.

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