¿El fin?

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Jungkook saiu apressado da sala, ao passar na recepção pediu informações do marido, mas não obteve muita coisa.

"-Ele saiu de táxi, parecia não estar muito bem. · A recepcionista informou preocupada. - Mas não disse nada."

-Droga! Passou a mão pelos cabelos, frustrado, suspirou fundo, em seguida foi até o estacionamento fazer uma ligação. - Hannah? Jimin chegou em casa?

"Não senhor, ele saiu a algum tempo, foi deixar uma pasta que o senhor esqueceu, ele não apareceu ainda?"  

-Droga, os documentos, inferno!- susurrou aflito. - Quando ele chegar me avise imediatamente.

A ligação foi encerrada, Jungkook entrou no carro, e quando já estava prestes a sair, Lisa apareceu.

-Eu possa fazer algo para ajudar,
senhor?

-Não, você não pode. Foi a única coisa que disse antes de dar partida no carro.

Não sabia para onde estava indo, talvdz só esperasse encontrar o ômega vagando por algum lugar e iria levá-lo para casa. Ele não podia ter ido muito longe, Jimin não tinha família.

Família...

Ele era sua única sua família, Jimin não tinha mais ninguém. Se amaldiçoou internamente, apertando com força o volante do carro, até que seus dedos ficassem brancos. Era culpa sua, ele tinha destruido tudo, acabado com todas as chances de um dia voltarem a ser o que era antes.

Lembrou do beijo roubado na noite de natal; tinha ido dormir para esquecer aquele incidente mas o destino parecia querer brincar com a sua cara, porque ele acabou sonhando com o beijo, e vários momentos com carícias trocadas entre eles.

Colocou a mão no coração, sentindo como passou a bater mais rápido e forte, olhou no espelho e percebeu que sorria involuntariamente.

-Porra! - não queria admitir que sentia falta do Park, de abraçá-lo, beijá-lo, das noites de amor, dos momentos juntos, das mínimas coisas que faziam e trazia alegria a sua vida. Por mais que seu íntimo suplicá-se por aquilo sempre que estivessem juntos, não queria dar o braço a torcer

Mas admitia que havia errado mesmo em pensamento. Queria encontrá-lo e explicar o que tinha acontecido. Temia que algo acontecesse, precisava vê-lo e se certificar que o ômega estivesse bem.

                       [...]

Jimin subia com dificuldade OS degraus do prédio que caia aos pedaços, enquanto sua mente trabalhava insistente em relembrar do passado, a voz do Jeon soando em seus ouvidos, em cada momento que tiveram juntos.

"Meu ômega, gosta disso?"

"Eu te amo, Jimin-ssi"

"Ainda vou casar com você"

"Sou o Alfa mais sortudo do mundo"

"Você é a minha vida, Park"

"Aceita me aturar todos os dias das nossas vidas, na saúde ou na doença, na alegria ou na tristeza?"

"Um filho? É tudo que eu sempre quis"

"Você foi melhor coisa me que aconteceu"

"Não vivo sem você"

Por fim chegou na sacada, tendo uma pequena vista da cidade ao longe, e sentindo o vento bater forte contra o seu rosto. Já não chorava mais, sorriu em negação, começando a falar sozinho.

-Amor? Como eu pude ser tão idiota? - falou baixinho - Eu te amei tanto Jungkook, tanto. - choramingou - Eu fiz tudo por você, eu abri mão de tanta coisa e...por quê? No final, você não me amava, nunca me amou, só brincou comigo. — Já não enxergava direito por seus olhos estarem embaçados, abraçou seu corpo e não evitou os soluços que vieram em seguida.

Por um segundo sua mente parecia ter silenciado. Fechou os olhos e respirou fundo. Aquela era sua deixa, afinal?

o que a vida me roubou(JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora