22.

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"Eu sou a seca, você é a chuva, eu sou papel, você a poesia

Sua atenção muda o brilho do meu coração vazio, você é luz

Seus braços, minha casa, minha respiração, meu deus"

- Volcano, HAN


O barulho das outras pessoas ao redor era alto enquanto o menino de cabelos castanhos estava sentado tomando seu drink de morango, o seu favorito, por assim dizer.

Minho olhava curioso para o local onde estava. O barzinho possuía um estilo dos anos 80 's, tendo vários posters espalhados pelas paredes e a iluminação avermelhada. O lugar estava cheio, pelo visto a pequena banda de Jisung era conhecida por ali.

O Lee esperava pacientemente esperando pelo Han, não negaria, estava ansioso para ver o azulado tocar novamente a frente de seus olhos.

Jisung ficava infinitamente mais atraente quando tocava aquela guitarra vermelha.

O grupo formado pelos três integrantes logo entrou no palco sendo recebidos com vários gritos animados da plateia. Os olhos de Jisung procuraram por Minho no meio da multidão de corpos embaralhados, e quando encontrou este abriu um sorriso que iluminaria até o dia mais nublado.

Estava feliz.

— Boa noite! Primeiramente gostaria de agradecer a presença de todos que vieram curtir nosso som. — O Han se dirigiu à plateia de uma forma animada. Minho achou adorável. — Hoje a música vai ser uma composição que eu fiz há alguns dias atrás especialmente pro meu vulcãozinho ambulante. Gracinha, essa é pra você.

Minho arregalou os olhos diante da repentina fala do outro. Ele realmente havia escrito algo para si?

O coração acelerou quando os primeiros acordes foram ouvidos pelo o acastanhado que estava com as borboletas agitadas dentro de seu estômago.

O Han cantava tudo enquanto encarava o Lee que estava estático no meio do pequeno bar.

Era só que Han estava cantando para si.

Tocando para si.

Dedicando palavras e sentimentos para si.

Para si e mais ninguém.

Os beijos trocados, os olhares se encontrando, o frio na barriga e as palavras que jamais poderiam descrever os sentimentos escondidos as sete chaves... Aquilo seria o amor?

"Eu preciso do seu calor, você é o meu vulcão"

Jisung finalizou enquanto recebia diversos aplausos e gritos animados da plateia.

Wow, aquilo definitivamente tinha sido muito para o pobre coração de Lee Minho.

Parecia impossível controlar os batimentos dentro do peito enquanto Jisung pegava em sua mão e o levava para a parte externa do bar.

— E aí, o que você achou? — O azulado perguntou quando chegaram do lado de fora, a noite adornava o céu e o vento bagunçava o cabelo dos garotos.

— Eu... Só... — A melhor palavra para descrever como o acastanhado se sentia agora seria desconfigurado. Estava em choque pelas palavras bonitas. Se encontrava tão incrédulo que chegou a se beliscar para ver se não estava sonhando. — Você... Sabe... hmmm... — O que caralhos estava acontecendo consigo?

Jisung riu, tinha conseguido dar pane no sistema do mais velho.

— Eu vou levar isso como um elogio. — Ele disse enquanto se aproximava e enlaçava os seus braços ao redor da cintura do mais alto, logo se aconchegando no aroma de baunilha que o outro exalava.

Não queria admitir, mas ali estava se tornando seu lugar favorito no mundo, universo, galáxia ou qualquer espaço existente.

— Eu não sei como reagir diante disso, muito obrigada, Jih. — Minho respondeu enquanto apoiava sua cabeça na do outro.

Jih.

Um apelido carinhoso e Jisung já se encontrava com um sorriso idiota no rosto. Estava muito mole, não era assim antes.

— Então quer dizer que eu sou o seu vulcão?

— Você é o meu vulcão.

Os lábios se encontraram na valsa lenta que já estava se tornando rotina na vida dos garotos.

A cada vez que o Lee encontrava a boca do outro se sentia tão preso, tão alucinado, como se estivesse sob o efeito de substâncias.

Talvez não odiasse aquele garoto bochechudo a sua frente, afinal.

Sempre disseram que há uma linha tênue entre o amor e o ódio, isso parecia verdade, no fim das contas.

Se o amor fosse algo para se experimentar quente, o Lee não se incomodaria em queimar a língua.

Não dessa vez.

Assim como era vulcão para Jisung, bom, Jisung era vulcão para si.

"Abrace meu corpo, mesmo que machuque, tudo bem

Entre as ondas frias e duras

Eu preciso do seu calor, você é o meu vulcão"

Eu preciso do seu calor, você é o meu vulcão"

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MY ONLY EXCEPTION | minsungOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz