CAPÍTULO DEZ

259 21 4
                                    

Olha só quem veio tirar as teias de aranha
Daqui ? Esse cap é uma preparação para o próx ! Boa leitura bjsss!




Finalmente parecia que estava tudo pronto.

Eu caminhei pelo apartamento e entrei no quarto que seria de Clara e olhei ao redor insegura.

Ouvi passos atrás de mim.

-Parece que acabamos – Alexandre disse,passando seu braço por cima dos meus ombros. Me deixando junto ao seu corpo, muito confortável.

Nas últimas horas eu, ele e Pinny havíamos corrido para arrumar tudo no apartamento. Claro que ainda falta muito,a sala tem apenas uma TV, sofá e duas poltronas. Tudo sem muita personalidade,ao contrário do quarto da nossa filha.

Eu o encarei mordendo os lábios nervosamente.

-O que foi?

-Acha que Clara vai gostar? E se odiar?

Ele riu.

-Nós fazemos tudo de novo.

-É... parece bem prático.

Eu tive que rir de sua teoria simples, mas o fato era que eu sentia uma dorzinha do estômago de nervoso e ansiedade.

Agora faltava bem pouco para termos Clara ali.

Pinny entrou no quarto me fazendo pular para longe de Alexandre.

-É aqui que eu deixo isso? - indagou com o quadro que minha mãe havia dado.

-Sim, pode deixar.

-O que é isto? - Alexandre indagou.

-É um quadro que minha mãe pintou para Clara.- digo enquanto tiro todo o embrulho ao redor do quadro.

-Como seus pais estão encarando tudo?

Eu dei de ombros, enquanto subia na cama para pendurá-lo.

-Estavam loucos para vir pra cá. Eu não deixei.

-Sim, ainda não é o momento – ele respondeu subindo ao meu lado e retirando o quadro das minhas mãos – esta torto,deixa que eu coloco.

-Gio, eu já vou indo.– Piny falou.

-Por que não fica para jantar com a gente?

-Eu tenho que ir ainda hoje para o Rio.

Eu a abracei rapidamente,me despedindo.

-Obrigada por tudo.

-Boa sorte com a Clara.

Eu suspirei pesadamente,com toda a certeza,vamos precisar de muita sorte.

-Eu te ligo se precisar de algo – falei a acompanhando até a porta.

-Vou te enviar uns roteiros.

-Eu não terei cabeça pra isto agora.

-Mesmo assim eu enviarei. Tchau,Gio.

Ele se foi e eu fechei a porta.

Olhei em volta. Anoitecia em São Paulo,o céu alaranjado invade a sala.

E eu estava sozinha com Alexandre naquele apartamento.

Fingindo que éramos como qualquer casal que acabava de se mudar.

Caminhei até o quarto, pela primeira vez me dando realmente conta que aquele era único quarto, tirando o de Clara.

E que obviamente era um quarto de um casal. Certo,a partir de agora seríamos um casal.

Por Acaso - GNOnde histórias criam vida. Descubra agora