CAPÍTULO 4. -5

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CAPÍTULO 4

    WU

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 *Nome: Simon Han Fountain*

 *Idade:17 *

 *Altura: 1,72

 *Título: Rei*

 *Comida favorita: frango empanado.*

 *Território: planícies 

 *Animal de estimação: coruja-buraqueira*

 *Irmão: n°4*

*Obs: O mais inteligente de nós sete,e*

* o mais preguiçoso também.*

* Drew gosta de cavar buraquinhos pra*

 * Plantar árvores e dormir na cabeça dos outros.*
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   O que aconteceu?... Calma, vamos revisar, uma coisa de cada vez. 

   Eu estava subindo para avisar meus irmãos quando de repente tudo explodiu, tentei proteger minha cabeça com o braço direito e tentei manter as pernas firmes no chão, mas fui arremessada pela janela, o meu braço foi queimado e um caco de vidro entrou na minha perna, por conta do impulso, cai em uns arbustos espinhosos e, por causa da queda, bati minha cabeça. Fiquei no meio dos arbustos sentindo dor e comecei a chorar. Eu pensei que fosse morrer ali mesmo. Doía como se eu fosse morrer ali mesmo. Fechei meus olhos sentindo as lágrimas escorrendo e fechei os olhos, esperando não abri-los mais. 

   O cheiro das chamas ao longe, se mistura com o cheiro de sangue.

   A dor em minha cabeça se mistura com a dor em minha perna.

   O céu perdendo sua cor. O som dos pássaros se abafando.

   As perguntas ressoam em minha cabeça,
   Eles conseguiram fugir?
   Eles estão seguros?
   Ele fez o que eu pedi?

   Eu não sei. E não terei a chance descobrir.

   Me desculpem.

   Acho que vou acabar morrendo aqui mesmo.

   Eu vou morrer aqui mesmo.

   Adeus.

   Eu os amo.

   Mas, daí, eu abri os olhos e estava bem viva, inclusive sentindo mais dor do que antes, o que indica que eu dormi por mais de dois dias é a queimadura no meu braço que já está sem a pele carbonizada, vários bichinhos que estão andando em cima de mim e minhas juntas que estão travadas por não mexe-las. Dei uma olhada em volta da onde eu estava e percebi que estava a 4 Km de uma das entradas do ponto de observação, eu só precisava descer a pequena trilha para o pé do monte e passar pela estrada, e não posso voltar porque atrás de mim não a nada além de escombros sem nenhum tipo de som ou indicação de vida, então, usando um galho como muleta, levantei e com muito cuidado fui mancando até lá, ou pelo menos tentei, mas quando cheguei na estrada caí e desmaiei outra vez pela dor.

   E agora. Acordo numa sala de teto e paredes brancas com cheiro de álcool e tira manchas, hospital? Não, clínica. Tem uma garota, de pele escura como a noite e longos cabelos cacheados e castanhos, assistindo a alguma coisa no seu vizor numa mesa de canto, ela pausa e levanta da cadeira para se esticar, vem pra perto da cama onde estou deitada, e me vê acordada.

-Já estava na hora né colega?- Diz a menina de olhos âmbar

   Ela ajusta o regulador de substâncias da minha cama e fala olhando pra mim.

Intrabina Where stories live. Discover now